Estante da Sala

Melhores filmes de 2018

Também conhecido como “os filmes que eu mais gostei de ver”, portanto algo bastante pessoal. Novamente não fiz repescagem em dezembro, porque estou cansada e não quis correr atrás do que deixei pelo caminho. Esse ano foi recheado de trabalho, incluindo dois júris (no Festival Internacional do Mulheres no Cinema e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo), alguns debates, eventos acadêmicos, docência e minha admissão na ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Sobre essa retrospectiva, devo avisar que não tomei grande cuidado ao ordenar os filmes e depois do décimo quinto já não obedecem mais ordem alguma

Vício Inerente (Inherent Vice, 2014)

No ramo de seguros, “vício inerente” é quanto um objeto tem um defeito oculto ou uma propriedade que contribui para sua deterioração ou dano. Essas características o tornam inaceitável para ser segurado. O nome do filme já é intrigante, mas a trama é justamente sobre isso: elementos que se estragaram e nunca mais foram os mesmos. Dirigido por Paul Thomas Anderson, Vício Inerente conta com um elenco impressionante, a começar por Joaquin Phoenix, que interpreta o protagonista Doc, um detetive particular que atua na Los Angeles movida a maconha de 1970. O filme demora para engrenar e seu primeiro terço é bastante

O Mestre (The Master/ 2012)

Assistido em 16/02/2013 Não sou nenhuma entendida de Paul Thomas Anderson: pelo contrário, antes de ver O Mestre, só havia visto dois filmes dele, Magnólia e Sangue Negro (e sei que preciso ver outros). Por esse panorama eu sei que ele é um diretor muito bom, muito acima da média. Até hoje não sei como Onde os Fracos Não Tem Vez levou o Oscar de Melhor Filme em 2008 contra Sangue Negro, que considero um filme maravilhoso. Mas mesmo ciente de suas qualidades não consigo não achar por essa pequena amostragem de trabalho que ele às vezes é meio inconsistente.