Estante da Sala

Figurino: Barry Lyndon- Opulência e Ridículo

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 21/05/2014. Após 2001- Uma Odisseia no Espaço (de 1968) e Laranja Mecânica (de 1971), o diretor Stanley Kubrick termina, em 1975, Barry Lyndon, uma novela de costumes recheada com fino senso de humor, que retrata a trajetória de Redmond Barry (Ryan O’Neal), um jovem irlandês, entre as décadas de 1750 e 1780. Após um duelo, Barry foge para a Europa continental, vira soldado, deserta, enriquece e por fim, casa-se com a condessa Honoria Lyndon (Marisa Berenson), de forma que sua ascensão social culmina na nobreza. Kubrick, conhecido por seu perfeccionismo, não tomou o

Barry Lyndon (1975)

Assistido em 26/07/2013 A vontade súbita de assistir Barry Lyndon veio desse ranking dos filmes de Kubrick. E após tê-lo visto fico pensando em como deve ter sido sua recepção na época, na sequência de 2001- Uma Odisseia no Espaço e Laranja Mecânica. Acredito que deva ter sido um filme mal compreendido, já que até hoje ele poucas vezes é citado quando fala-se do grande diretor. Vamos ao filme: Redmond Barry (Ryan O’Neal) é um jovem rapaz irlandês apaixonado pela prima que foge de casa após pensar que matou o noivo dela em um duelo. Viaja para a Europa continental,