Estante da Sala

Figurino: Um Príncipe em Nova York

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 05/06/2015. Clássico da Sessão da Tarde, Um Príncipe em Nova York é uma comédia-romântica escrita por Eddie Murphy, dirigida por John Landis e com figurino de Deborah Nadoolman, estabelecida como um dos grandes nomes dos anos 80. A figurinista criou trajes icônicos como a jaqueta vermelha de Michael Jackson em Thriller e a roupa de Indiana Jones, incluindo sua jaqueta e chapéu, característicos do personagem; mas, infelizmente, precisou parar de trabalhar na área para cuidar dos filhos. Neste filme de 1988, Eddie Murphy interpreta o príncipe Akeem, herdeiro do trono de

Mary Poppins (1964)

Assistido em 01/12/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=CDY-jgiDhio] Xodó de Walt Disney, esse era um dos filmes que eu considerava mais visualmente bonitos quando criança. Preparando-me para ver Saving Mr. Banks (Walt nos Bastidores de Mary Poppins, em português), resolvi reassisti-lo, para ver como ele fica sob meu olhar atual. A história todos conhecem: Mary Poppins (Julie Andrews) é uma babá que chega voando com uma sombrinha na mudança do vento, para cuidar das duas crianças pestinhas (Karen Dotrice e Matthew Garber) do ocupadíssimo banqueiro Sr. Banks (David Tomlinson) e sua avoada esposa Sra. Banks (Glynis Johns). Acontece que as crianças na verdade são boazinhas: só

Figurino: A Princesinha: cores quentes para uma Índia idílica

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 06/08/2013. Conforme já falado no texto sobre O Grande Gatsby, figurinos de filmes que retratam determinados períodos não necessariamente precisam ser fiéis às modas da época retratada, mas devem, sim, atender às necessidades do diretor, criando uma experiência visual de acordo com a estética almejada na película. Lançado em 1995, com roteiro adaptado do livro de Frances Hodgson Burnett, A Princesinha, primeiro filme em língua inglesa do diretor mexicano Alfonso Cuáron, é um belo exemplo de como isso funciona. Cuarón claramente divide sua história em duas cores: o amarelo da Índia idílica e o

A Princesinha (A Little Princess/ 1995)

Assistido em: 30/06/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=Bmqm3_oMK2M] Quando era criança, tinha uma grande queda por filmes de fantasia: gostava de acreditar que seus universos eram reais e viver as histórias intensamente. Meus preferidos da Sessão da Tarde eram História Sem Fim e A Lenda. A Princesinha é outro que sempre guardei na lembrança, embora já tenha assistido pela primeira vez na pré-adolescência. Na época havia muita discussão com meus amiguinhos sobre qual seria o melhor, A Princesinha ou O Jardim Secreto (ambos adaptados de livros da mesma autora, Frances Hodgson Burnett) e eu não tinha dúvidas: o primeiro era, por ser mais mágico

Figurino: A Princesa Prometida

O figurino de A Princesa Prometida (Princess Bride) poderia ser datado, por suas características, entre o século XIV e século XV. Começando pela Princesa Buttercup percebe-se que em todas as situações em que ela está no castelo, ela usa vestidos em tons pálidos. A única mudança é quando resolve sair para cavalgar sozinha e aí utiliza um vestido em vermelho vibrante (o que é uma escolha bastante apropriada, se levarmos em conta o vermelho como sendo a cor do poder). Quando o príncipe Humperdinck anuncia que vai se casar com uma plebeia e revela o nome de Buttercup, ela entra

A Princesa Prometida (The Princess Bride/ 1987)

Assistido em 22/03/2003 A Princesa Prometida, dirigido por Rob Reiner, é um daqueles filmes que passaram dezenas de vezes na Sessão da Tarde e confesso: eu não gostava, achava chato. Eis que veio a ser minha sessão descompromissada de sexta à noite e fiquei verdadeiramente encantada. A história começa com um menino doente jogando videogame em casa, interpretado por Fred Savage (O Kevin do seriado Anos Incríveis). O seu Avô vem lhe visitar e traz um presente: o livro que costumava ler a seu pai quando este estava doente. O Neto a princípio reluta, mas aceita que o leia para

Hudson Hawk – O Falcão Está à Solta (Hudson Hawk/ 1991)

Assistido em 02/03/2013 Chega ao catálogo do Netflix esse maravilhoso clássico da Sessão da Tarde. Revi intercalando o áudio original (que nunca havia ouvido nesse caso) e a dublagem clássica da infância. Aqui, Hudson Hawk, um ladrão profissional, sai da cadeia após cumprir pena longa o suficiente “para não ter visto E.T. no cinema” e já se vê envolvido em uma trama em que tem que roubar uma série de obras originais de Da Vinci para obter cristais que irão ajudar a fabricar ouro. Sim, absurdo desse jeito. Bruce Willis, o protagonista está absolutamente à vontade no papel. Eu sei