Estante da Sala

Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2, 2016)

https://www.youtube.com/watch?v=PUdxMXjiRck Em Invocação do Mal 2 o diretor James Wan retoma a narrativa supostamente real do casal Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga), famosos investigadores de fenômenos sobrenaturais. Dessa vez eles partem para investigar o Poltergeist de Enfield, como ficou conhecido o caso que aconteceu na Inglaterra no final dos anos 70. Janet Hodgson (Madison Wolfe), uma menina de 11 anos ouvia a voz de Bill Wilkins, um homem que dizia ter morado (e morrido) na casa em que ela morava com a mãe, Peggy (Frances O’Connor), a irmã mais velha, Margaret (Lauren Sposito) e Billy (Benjamin Haigh) e Johnny

O Regresso (The Revenant, 2015)

O Regresso, dirigido por Alejandro González Iñárritu, é baseado na história real de Hugh Glass (interpretado no filme por Leonardo DiCaprio), guia em uma expedição que estava em busca de peles de animais nos Estados Unidos em 1823. Liderados pelo capitão Andrew Henry (Domhnall Gleeson), a equipe ainda conta com Fitzgerald (Tom Hardy), que tem clara antipatia por Glass desde o início; e Bridger (Will Poulter), um rapaz mais novo e inseguro; entre outros homens. Após ser atacado por um urso e ficar gravemente ferido, Glass é deixado sob os cuidados de Fitzgerald e Bridger, que o abandonam para que morra.

Figurino: Garota Exemplar

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme. Aviso: esse texto contém revelações de detalhes da trama do filme. “Sim, eu te amei e então tudo que fizemos foi nos ressentir, controlar um ao outro. Nós nos causamos dor. ” “Isso é casamento. ” Garota Exemplar é um filme fascinante e manipulativo, que brinca com as expectativas de quem o assiste. Dirigido por David Fincher, seu roteiro foi adaptado por Gillian Flynn do livro homônimo escrito por ela mesma. O figurino é de Trish Summerville, relativamente novata na indústria e que antes desse filme trabalhou em Millennium: Os Homens que

Corrente do Mal (It Follows, 2014)

https://www.youtube.com/watch?v=bsVU-P5jZCU Corrente do Mal parte de uma premissa bastante simples e eficiente: uma pessoa pode passar para outra uma espécie de maldição, através de uma relação sexual. A maldição consiste um uma coisa (it) que assume a forma humana e persegue sua vítima até mata-la, tornando o transmissor sua vítima seguinte e assim por diante. A morte transmitida como uma DST funciona como uma ironia em relação aos filmes slasher tradicionais, em que o sexo e sua expressão sempre são punidos. Mas, mais que isso, implica em uma questão moral extra para os personagens perseguidos: passar ou não passar a maldição

Figurino: Precisamos Falar Sobre o Kevin

“Costumava pensar que sabia. Agora não tenho certeza.” Uma das sequências iniciais já entrega: apesar de ter a tensão construída de maneira gradual e sem uso de violência gráfica, os signos que dão pistas do antecipado desfecho não são sutis. A protagonista, Eva (Tilda Swinton) aparece em um flashback sendo carregada, com os braços abertos em cruz, em meio ao festival La Tomatina, na Espanha. A imagem se conecta à jornada de calvário da personagem. O ideário de martírio e penitência começa com próprio nome: Eva, a primeira mulher, a mãe e a responsável pelo pecado original. A culpa relacionada

O Duplo (The Double, 2013)

https://www.youtube.com/watch?v=BxaqJstf-KE Não é incomum ver filmes sobre pessoas lidando com dificuldades em relação a maneira como são percebidas pelas demais. O Duplo, dirigido por Richard Ayoade, é um exemplo bem realizado disso, trabalhando não uma realidade crível, mas uma espécie de distopia com um protagonista que projeta suas expectativas. Não li a obra de Dostoievsky em que ele foi baseado, mas o tom da adaptação parece ser menos do autor russo e mais kafkiano, com seus absurdos burocráticos. Brazil, de Terry Gilliam também vem a mente diversas vezes pelo mesmo motivo. A trama traz Simon James (Jesse Eisenberg), que trabalha há

Melhores Filmes de 2014

Essa lista deu trabalho. Comecei com a ideia de mencionar 10 filmes, mas não consegui fechar neles. Ampliei para 15 e ainda senti culpa por alguns filmes terem ficado de fora. Foi, então, para 20, afinal, como escrevi na de melhores descobertas do ano, a lista é minha. Ainda fico em dúvida se os últimos listados são os melhores mesmo, já que posições ficaram mudando o tempo todo enquanto tentava elaborá-la. Outros filmes que gostei e alguns guilty pleasures ficaram de fora. Por esse motivo não estou colocando-os de forma ranqueada. Apesar disso considero as cinco primeiras colocações fixas; apenas as