Em primeiro lugar, feliz ano novo a você que lê esse blog! Fechei o ano e tem sido complicado manter o ritmo de filmes a assistir. Mudei de estado, estou praticamente acampada, sem acesso à internet e entre as viagens acabei perdendo vários lançamentos. Sem internet nem Netflix está aí para dar uma aliviada. Mas com alguma sorte consigo voltar ao ~mundo virtual~ até o carnaval. Com isso fechei o ano com 316 filmes vistos, sendo desses 284 longas. Sem mais delongas, seguem abaixo os parcos filmes assistidos no mês passado e suas respectivas notas, subjetivas e de zero a
Category: Cinema
Melhores Filmes de 2016
Chegou aquele momento maravilhoso e terrível do ano: conseguir fechar uma lista de 20 melhores filmes vistos. Esse ano eu tive dois problemas com ela: o número reduzido de lançamentos assistidos por causa da minha dissertação e o a qualidade mediana deles. Levei em conta tanto filmes que passaram no cinema quanto os que chegaram diretamente em homevideo e VoD. Geralmente dedico o meu mês de dezembro para fazer uma repescagem daqueles que não consegui ver no lançamento, mas esse ano, como mudei de cidade e estou ainda sem internet, não consegui fazer isso de forma adequada. Além disso, fica patente
Os 30 Melhores Filmes de 2016 que não são de 2016
Essa é uma lista que elaboro anualmente para lembrar que a cinefilia é constante aprendizado e toda watchlist é infinita. Ela consiste nos melhores filmes que assisti pela primeira vez no ano e que não foram lançados nele. Por enquanto foram 283 filmes assistidos esse ano, excluídos os curtas e esse ano a participação no desafio #52FilmsByWomen mudou bastante o panorama dos filmes escolhidos, como já aconteceu na minha lista de documentários. Como sempre, fazer esse tipo de lista é um trabalho difícil, pois muita coisa boa fica de fora e todo ano é ano de tentar cobrir um pouco as pendências cinéfilas.
Melhores documentários assistidos em 2016
Pelo segunda vez elaboro essa lista de melhores documentários assistidos ao longo do ano. Essa lista existe porque opto por não incluí-los na de melhores filmes no ano, apenas para facilitar meu próprio trabalho. Estão inclusos obras de qualquer época que eu tenha assistido pela primeira vez em 2016. A lista está grosseiramente ordenada em ordem de preferência, disponível também no Letterboxd e os filmes que possuem críticas tem seus links no post. Paris is Burning (1990) Direção: Jennie Livingston Intenso, divertido, emocionante e imersivo filme sobre a cena queer novaiorquina no final dos anos 80 e começo dos 90. A 13ª Emenda (13th,
A Chegada (Arrival, 2016)
Diversas vezes o cinema de ficção científica explorou as possibilidades trazidas pelo encontro entre nós, humanos, e formas de vida extraterrestres. O medo de que com sua tecnologia superior (afinal conseguem atravessar galáxias) possam nos dominar é uma constante. Por isso é comum que sejam retratadas como uma metáfora para o invasor estrangeiro e para o horror de modos de vida que não compartilhamos em nossas comunidades, como uma forma de alteridade radical. Embora também não seja exatamente única, em A Chegada, o diretor Denis Villeneuve parte da perspectiva oposta: e se o nosso problema é interno, marcado pela nossa incapacidade de
Dicas Netflix Dezembro
Esse mês não entraram muitos filmes interessantes no catálogo da Netflix, mas sempre tem alguns que podemos destacar. Todos os listados já tem link diretamente para o site. Vamos às dicas! Caminhos Perigosos (Mean Streets, 1973) O Casamento do Meu Melhor Amigo (My Best Friend’s Wedding, 1997) Hannibal (2001): escrevi sobre o filme aqui. Jogos Vorazes: Em Chamas (The Hunger Games: Cathing Fire, 2013): Escrevi sobre o filme aqui. Entre os filmes que já estavam no catálogo, sempre tentando manter a diversidade de gêneros, separei esses: Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine, 2006) O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et le
Elle (2016)
Paul Verhoeven retorna com Elle, um filme polêmico e aclamado, adaptado do romance Oh…, de Philippe Djian. O auteur provocateur se propõe a criar um suspense com pitadas uma comédia de humor ácido que retrata o suposto jogo de gato e rato entre uma mulher, Michèle (Isabelle Huppert) e seu perseguidor. Michèle é uma poderosa CEO de uma empresa de jogos e se apresenta como uma pessoa forte, dura e distante, o que é comprovado pelas falas de seu ex-marido Richard (Charles Berling). A primeira cena que o espectador testemunha é uma em que essa mulher, até então desconhecida, é jogada no chão, tem