Estante da Sala

Figurino: Quanto Mais Quente Melhor

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme. Bem, ninguém é perfeito! Lançada em 1959 e dirigida por Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor é considerada uma das melhores comédias de todos os tempos. A trama é bastante simples: na Chicago de 1929, Jerry (Jack Lemmon) e Joe (Tony Curtis), dois músicos com problemas financeiros, testemunham uma matança perpetrada pela máfia. Para fugir da queima de arquivo que viria a seguir, adotam os nomes “Daphne” e “Josephine” e juntam-se a uma banda composta só por mulheres. Lá eles conhecem a encantadora cantora Sugar (Marylin Monroe) e o grupo segue para uma

A Montanha dos 7 Abutres (Ace in the Hole/1951)

Assistido em 05/06/2013 Mais um filme do diretor-roteirista-produtor Billy Wilder, que mostra que consegue fazer filmes de entretenimento tão bons quanto a variedade de seus gêneros. Dessa vez trata-se de um melodrama noir protagonizado pelo repórter Chuck Tatum (Kirk Douglas), um homem que vivia nas grandes cidades e conseguiu estragar várias chances de bons trabalhos em sequência. Chegando ao Novo México, oferece seus serviços a um dono de jornal local, por valores módicos. Na redação, pendurado à parede, um quadrinho com a frase “tell the truth” (conte a verdade) bordada. Quando Chuck sai para fazer a cobertura de um evento

Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot/ 1959)

Assistido em 20/04/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=rI_lUHOCcbc] Na época da Lei Seca nos EUA, dois músicos trabalham em Chicago tocando em estabelecimentos que servem bebidas alcoólicas ilegalmente. Sem querer eles presenciam um massacre perpetrado por gangues rivais em busca do cartel. Como testemunhas que são, suas cabeças estão à prêmio entre os mafiosos e eles resolvem fugir para a Florida, disfarçados, com uma banda. Acontece que as vagas de emprego eram em uma banda só para mulheres. Joe (Tony Curtis), o saxofonista, vira Josephine e Jerry (Jack Lemmon), o baixista, vira Daphne (porque ele “não gosta de Geraldine”). Ambos conhecem Sugar Cane (Marilyn

Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd/ 1950)

Assistido em: 10/02/2013 Sem querer esse é o terceiro filme do diretor-roteirista Billy Wilder em um mês. E que filme! Até me faltam palavras. Com uma fotografia impressionante, na sequência inicial, quando vemos carros de polícia andando nas ruas e chegamos a um corpo numa piscina (numa tomada belíssima), já estou presa à trama. Nela, a protagonista é Norma Desmond, uma ex- estrela do cinema mudo (interpretada fantasticamente por Gloria Swanson) que está afastada das câmeras e aparece em misto de desespero e loucura, mergulhada em suntuosidade do passado. Ela conhece um roteirista, Joe (William Holden) e o contrata para

Farrapo Humano (Lost Weekend/ 1945)

Assistido em: 09/02/2013 Mostrando a coragem do diretor Billy Wilder, esse foi um dos primeiros, se não o primeiro filme da história a retratar o bêbado não como um palhaço e sim como uma pessoa doente. Com um drama pesado, a história mostra um fim de semana prolongado onde o aspirante a escritor Don deveria ter viajado com seu irmão para uma fazenda, mas acabou perdendo o trem por ter bebido demais. À partir daí o personagem entra em uma espiral descendente de necessidade da bebida e de fazer o que for possível ou preciso para conseguir beber mais. É

Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960)

Assistido em: 12/01/2013 (De onde será que veio a moda de títulos nacionais com “se meu… falasse”?) Reassisti depois de muito pouco tempo (acho que nem 6 meses) essa deliciosa comédia dramática dirigida por Billy Wilder e estrelada por Jack Lemmon e Shirley MacLaine (que está uma gracinha). Lemmon interpreta Baxler, um homem comum, que trabalha em uma agência de seguros com mais de 30 mil funcionários e lida com o problema de ter que emprestar a chave de seu apartamento para seus superiores usarem como ponto de encontro. Ao mesmo tempo ele está apaixonado por uma das ascensoristas do edifício comercial, Fran