Mais um mês se encerrando e mais uma listinha de dicas para assistir na Netflix durante o próximo. Se você quiser olhar as listas anteriores para pescar outras sugestões, clique aqui. Todos os filmes já tem o link direto para a sua página. Esse mês não entrou muita coisa boa no catálogo, mas destaco um filme e uma série (para maratonar antes de voltar em novembro): Até o Fim (All is Lost, 2013) Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (Gilmore Girls, 2006) Além desses, algumas outras indicações de gêneros variados: tem animação, documentário, comédia, romance, ação, musical. Amor, Sublime Amor (West Side Story, 1961)
Category: Cinema
Janelas: Nome de Família
Nome de Família (The Namesake, 2006) é dirigido pela cineasta indiana de diáspora Mira Nair. Focado na migração de um casal de indianos para os Estados Unidos, o filme aborda a diferença entre as gerações, os conflitos entre individualidade e tradição e, claro, o sentimento de pertencimento em um local ou comunidade, tudo isso colorido por cores maravilhosas. É o meu 56º filme assistido para o desafio #52FilmsByWomen.
Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2, 2016)
https://www.youtube.com/watch?v=PUdxMXjiRck Em Invocação do Mal 2 o diretor James Wan retoma a narrativa supostamente real do casal Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga), famosos investigadores de fenômenos sobrenaturais. Dessa vez eles partem para investigar o Poltergeist de Enfield, como ficou conhecido o caso que aconteceu na Inglaterra no final dos anos 70. Janet Hodgson (Madison Wolfe), uma menina de 11 anos ouvia a voz de Bill Wilkins, um homem que dizia ter morado (e morrido) na casa em que ela morava com a mãe, Peggy (Frances O’Connor), a irmã mais velha, Margaret (Lauren Sposito) e Billy (Benjamin Haigh) e Johnny
Janelas: Amor à Flor da Pele
Dirigido por Wong Kar-Wai, Amor à Flor da Pele (Faa yeung nin wa, 2000) é uma sequência impressionante de cenas de grande beleza. Muitas delas são enquadradas através de janelas, portas e outros recortes nos ambientes construídos, como se espiássemos os protagonistas em sua agonia de amor não concretizado. As cores são lindas e o destaque são os vestidos da personagem de Maggie Cheung, que se alteram a cada cena, em uma maravilhosa sucessão de estampas.
Novo podcast: Feito por Elas
Quem acompanha o blog sabe que há alguns meses eu venho fazendo o desafio #52FilmsByWomen, que consiste em assistir a um filme dirigido por uma mulher por semana durante um ano. Esse desafio tem movimentado blogs e redes sociais e as conversas em torno das obras se ampliaram. Assim, Angélica Hellish do Masmorra Cine, e eu resolvemos começar um podcast onde pudéssemos ampliar o debate em torno dos filmes e suas autoras e divulgar esses trabalhos. A nós se juntou Stephania Amaral, do Cinema em Cena e assim produzimos esse episódio piloto sobre a premiada diretora polonesa Agniezka Holland. A ideia é que cada episódio
Filmes Assistidos em Junho
Impressionante: já chegamos ao meio do ano. Esse mês o blog ficou praticamente abandonado e foram poucos filmes assistidos. Estava fazendo correções na minha dissertação e isso me tomou bastante tempo. A essa altura parece que eu estou trabalhando nela desde sempre e que nunca termina, mas agora definitivamente essa etapa está acabando. Continuei com o projeto #52FilmsByWomen e a feliz surpresa desse mês foram os trabalhos maravilhosos da diretora Agnès Varda. Já havia visto Cleo das 5 às 7 e gostado muito e agora com Os Renegados e As Praías de Agnès veio a certeza de querer conhecer outros filmes dela.
Livro: Corpo e Alma – boxe, corpo, capital e cinema
(aliteração não intencional no título, mas vou deixar assim mesmo) Esses dias caiu nas minhas mãos o livro Corpo e Alma- Notas etnográficas de um aprendiz de boxe, escrito pelo sociólogo francês Loïc Wacquant. A etnografia, bastante interessante, trata do trabalho de campo do autor, que se mudou em 1988 para trabalhar na universidade de Chicago e foi morar na divisa do que chama de “gueto” da cidade, uma bairro pobre e de população majoritariamente negra. Sua ideia original era pesquisar questões raciais no local, mas, como frequentou entre esse ano e o de 1991 a academia de boxe comandada pelo treinador DeeDee, acabou