Estante da Sala

Magic Mike XXL (2015)

Sequência do filme Magic Mike, de 2012, dirigido por Steven Soderbergh, Magic Mike XXL chegou aos cinemas com direção de Gregory Jacobs e com Soderbergh responsável pela fotografia. O primeiro, parcialmente baseado nas experiências do ator Chaning Tatum como dançarino, atraiu uma multidão aos cinemas e arrecadou mais de 15 vezes o que custou, nos Estados Unidos. A sequência, portanto era certa. Acontece que o público que procurou um filme protagonizado por homens strippers (desculpe, “male entertainers”)  encontrou nele uma tentativa de romance convencional, um conto de alerta sobre o mundo das drogas nos bastidores do mercado do sexo e um

Filmes Assistidos em Julho

Nesse mês planejei assistir a alguns filmes japoneses que, vergonhosamente, ainda não havia visto. Acabou que vi menos deles do que esperava, mas ainda assim foi proveitoso. Foi um mês bastante atarefado, uma vez que passei pela qualificação no mestrado. No mais, assisti a alguns filmes nacionais para poder votar no Carlão (prêmio do cinema nacional da Liga dos Blogues Cinematográficos) de maneira mais segura e a Netflix continuou rendendo bastante. Como sempre, a avaliação dos filmes é meramente ilustrativa, refletindo apenas o momento atual. As notas são de zero a cinco estrelas. Seguem os filmes vistos:   Cinema Japonês:

Segunda Chance ( En Chance Til, 2014)

Depois de Serena, mais uma experiência mal sucedida no mercado americano, a diretora dinamarquesa Susanne Bier voltou à sua terra natal para outro filme. Nele, Nikolaj Coster-Waldau interpreta Andreas, um policial que acabou de ter seu primeiro filho, juntamente com sua esposa Anna (Maria Bonnevie). Em uma batida ele é confrontado com um casal de usuários de drogas, Tristan (Nikolaj Lie Kaas) e Sanne (May Andersen), com quem também encontra um bebê em estado de total descaso, coberto de fezes. O contraponto entre as duas realidade é bastante claro: Enquanto a casa espaçosa de Andreas é Anna é rodeada de verde e com

Serena (2014)

https://www.youtube.com/watch?v=FPVK2hzFahw Uma diretora com um filme indicado e um premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro. Uma atriz e um ator que, nos últimos anos, sempre são lembrados nas grandes premiações. Um drama de época em uma linda paisagem bucólica. O que poderia dar errado em SERENA? Aparentemente, tudo. A trama: em 1929, em pleno período de depressão nos Estados Unidos, Pemberton (Bradley Cooper) é um empreendedor, que tenta avançar a ferrovia para o interior da Carolina do Norte e assim expandir seus negócios madeireiros. Em uma viagem para a cidade conhece Serena (Jennifer Lawrence), uma jovem de grande

Dois Anos de “Vestindo o Filme”

Mais ano ano passou voando e a coluna Vestindo o Filme, que escrevo para o Cinema em Cena, completa seu segundo aniversário hoje, dia 8 de julho de 2015. Ao longo desse segundo ano, foram dezoito textos escritos, contendo análises de trinta e dois filmes (contra vinte e cinco textos e quarenta e um filmes durante o primeiro ano). Houve uma diminuição no ritmo motivada pelo meu mestrado, mas vou continuar escrevendo conforme a possibilidade. Para comemorar, vou novamente escolher os dez textos que mais gostei de escrever. Como no ano passado, não são necessariamente aqueles que tiveram os melhores

Enquanto Somos Jovens (While We’re Young, 2014)

“He’s not evil, he’s just… young”. Não sou nenhuma especialista em mumblecore, movimento de onde saiu Noah Baumbach, diretor de Enquanto Somos Jovens. Mas mesmo sem ter muito referencial sobre esse contexto, o pouco que vi, gostei. Antes desse filme só havia assistido a Frances Ha, um filme com o qual me identifiquei muito. E aqui novamente ele consegue facilmente  criar empatia entre expectador e personagens, graças a construção bastante humana destes. Dessa vez os protagonistas são quatro: Josh (Ben Stiller) e Cornelia (Naomi Watts) um casal de quarentões; e Jamie (Adam Driver) e Darby (amanda Seyfried), jovens de vinte e poucos anos.

Filmes Assistidos em Junho

Quando eu entrei no mestrado me falaram que eu não teria mais tempo para ler livros de literatura, apenas os técnicos. Mas eu continuo lendo eles e alguns quadrinhos também. Depois me falaram que seria melhor eu interromper a produção de textos para a minha coluna e para o blog, porque não daria conta. Não parei. Além disso, com o mestrado vieram um grupo de pesquisa, dois projetos de extensão e uma série de atividades extras, fora as minhas cotidianas, pessoais e domésticas. Tudo isso para dizer que o malabarismo com meu tempo tem sido grande. Mas não estou reclamando: o ritmo meio