Estante da Sala

X Men: Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past/ 2014)

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=niBCtOZuMDg] Quando li a série de quadrinhos na qual se baseia X Men: Dias de um Futuro Esquecido, me peguei coçando a cabeça, intrigada. A história era fraca e infantil, tendo pouco conteúdo bom que se salvasse. Pois bem, parabéns aos envolvidos na adaptação do roteiro, pois o que se vê é uma trama coesa, que descarta muito do material de origem, mas se reconstroi de forma a se conectar adequadamente com os três primeiros filmes da franquia. Aliás, combinação dos atores deles com os do último filme, Primeira Classe, são um dos pontos fortes, visto que há muito carisma no elenco

Hoje eu Quero Voltar Sozinho (2014)

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=lpHKXyko358] Em 2010, Daniel Ribeiro escreveu e dirigiu um curta chamado Eu Não Quero Voltar Sozinho. Disponibilizado no youtube, o vídeo logo se tornou um sucesso boca a boca, graças a delicadeza com que a história dos três jovens protagonistas foi relatada. O sucesso foi tal que agora, passados quatro anos, ele fez um longa metragem que amplia o universo anterior (e que chegou aqui em Manaus um mês depois do resto do Brasil). Voltamos a nos encontrar com Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego que tem por melhor amiga Giovana (Tess Amorim). A eles se juntam o novo aluno do

Barton Fink – Delírios de Hollywood (Barton Fink/ 1991)

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=WK0WjWlVO9w] Filmes que comentam o fazer cinema tendem a despertar meu interesse, mas Barton Fink é mais que isso: trata-se de um filme sobre o tormentoso processo de escrita de um roteiro. O personagem título, interpretado fantasticamente por John Turturro, é um autor de uma peça de teatro que que fez sucesso em Nova York e por isso foi convidado a trabalhar na glamourosa Hollywood da década de 1940 e lá escrever seu primeiro roteiro, para um filme B sobre um lutador. O protagonista funciona como uma representação em tela dos próprios roteiristas e diretores da película, os irmãos Joel e Ethan

Filmes Assistidos em Abril

Não gosto de dar notas aqui no blog, porque eu tendo a mudá-las constantemente conforme a digestão da película. Dessa forma essas notas abaixo são o reflexo da minha avaliação neste momento, não são sedimentadas: servem apenas como base para ter uma noção do quanto gostei do filme (ou não). Nem todos os filmes foram vistos pela primeira vez. A lista está em ordem cronológica da data em que foram assistidos e a avaliação é de zero a cinco. Separarei dessa ordem filmes que assisti por motivos e temáticas específicas. E, como previa, com o retorno às aulas a quantidade de filmes

O Triângulo Rosa (Paragraph 175/ 2000)

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=ySlMFFJQcO0] Filmes que abordam a Segunda Guerra Mundial ou seus campos de concentração são diversos, sejam de ficção ou documentários, como este. Mas O Triângulo Rosa se propõe a mostrar a realidade de um grupo que viveu o período e é pouco pesquisado: os homossexuais. O parágrafo 175 da legislação alemã, presente no título original do filme, diz respeito à proibição da assim chamada sodomia. A lei entrou em vigor ainda no século XIX, mas pouco ou nada foi aplicada até o regime nazista. Segundo o que é mostrado, na década de 1920 Berlim chegou a se tornar o paraíso

Noé (Noah, 2014)

O antropólogo alemão Franz Boas afirmou que o mito tem origem histórica e se baseia no cotidiano do próprio povo que o criou. Por outro lado, defendeu que ele pode se espalhar através de difusão para outros povos que tenham proximidade geográfica. Ainda assim, seria possível encontrar relatos similares entre povos sem contatos anteriores, mesmo que sem uma causa primária semelhante ou uma significação semelhante. Grande parte dos povos da antiguidade buscavam se fixar nas proximidades de rios, porque facilitava a obtenção de água e alimento. Assim, eventualmente, uma cheia periódica poderia ser maior do que as normais, levando a busca

Fonte da Vida

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=DqGAK7tcIfI] Todo mundo falando de Noé e eu, atrasada no bonde, ainda não tinha visto nem Fonte da Vida, dentre os trabalhos da filmografia de Darren Aronofsky. Pode-se dizer que o filme é o pai menos bem executado de A Árvore da Vida, por lidar com temáticas semelhantes relacionadas à vida, morte, amor e luto. Hugh Jackman é Tom Creo, um cientista que procura uma cura para a doença de sua esposa Izzi, interpretada por Rachel Weisz. Izzi estava escrevendo um livro, mostrado na própria trama, como metáfora desta busca: Tomás, o protagonista, é um desbravador espanhol no século XVI em