Estante da Sala

Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962)

Assistido em 15/12/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=VGe3x77TE8k] Nesse sábado, dia 14 de dezembro, faleceu Peter O’Toole. Em sua homenagem resolvi tomar vergonha na cara e finalmente assisti o Lawrence da Arábia, em que faz o papel título e provavelmente é seu trabalho mais conhecido.  O clássico, com aproximadamente três horas e quarenta minutos de duração, passa voando. Trata-se da história romanceada do tenente britânico T. E. Lawrence, que durante a primeira Guerra Mundial esteve entre os povos árabes (supostamente) para libertá-los dos turcos. No começo do filme sua imagem parece mais idealizada, quase como um messias que angaria seguidores, o homem branco que

A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies (1995)

Assistido em 03/12/2013. Não me prolongarei falando a respeito desse filme, apenas deixo a recomendação. No documentário, estrelado, escrito e dirigido por Martin Scorsese, ele fala a respeito da história do cinema americano, abordando os diretores que considera importantes para sua formação, pincelando os mais conhecidos, mas, merecidamente, aprofundando-se naqueles que não ficaram famosos. Trata-se de uma verdadeira aula de cinema, que começa com os filmes mudos e vai até a década de 1960. Scorsese não avança pois diz não ser capaz de julgar isenção o trabalho de seus colegas de geração. (Embora, passados quase vinte anos, bem que ele

Mary Poppins (1964)

Assistido em 01/12/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=CDY-jgiDhio] Xodó de Walt Disney, esse era um dos filmes que eu considerava mais visualmente bonitos quando criança. Preparando-me para ver Saving Mr. Banks (Walt nos Bastidores de Mary Poppins, em português), resolvi reassisti-lo, para ver como ele fica sob meu olhar atual. A história todos conhecem: Mary Poppins (Julie Andrews) é uma babá que chega voando com uma sombrinha na mudança do vento, para cuidar das duas crianças pestinhas (Karen Dotrice e Matthew Garber) do ocupadíssimo banqueiro Sr. Banks (David Tomlinson) e sua avoada esposa Sra. Banks (Glynis Johns). Acontece que as crianças na verdade são boazinhas: só

That’s Entertainment! I, II e III (1974, 1976 e 1994)

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=ywKvXIR-z0I] [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=mo79_9xMh1I] [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=e6tISkb3BjA] That’s Entertainment! é um grande e bonito vídeo promocional. A produção da MGM nada mais é que uma compilação impressionante da era de ouro de seus musicais, promovendo o próprio estúdio e seus grandes astros. O primeiro foi lançado nas suas comemorações de 50 anos. Os apresentadores são eles próprios, Fred Astaire, Gene Kelly, Liza Minnelli, Donald O’Connor, Debbie Reynolds, Frank Sinatra, James Stewart, Elizabeth Taylor, Mickey Rooney, entre outros. Chama a atenção não só como o estúdio juntou sob suas asas as maiores estrelas de cada época, mas também a escala das produções. Uma pena que por se tratar de um filme produzido pelo

Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night/ 1934)

Assistido em 01/12/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=kCIrT23Hef8] Behold the walls of Jericho!  Esse filme costuma aparecer nas listas de melhores romances de todos os tempos. Na trama, Ellie (Claudette Colbert), uma rica herdeira, foge do barco do pai, Andrews (Walter Connolly), nadando até a costa e sai em uma viagem sozinha para encontrar King Westley (Jameson Thomas), o homem com quem casou em segredo, em Nova York. Sem ter noção dos custos de uma viagem dessas e sem uma verba previamente destinada para esse fim, Ellie passa aperto, mas recebe ajuda do repórter beberrão e sarcástico que está no mesmo ônibus, Peter (Clark

007: Operação Skyfall (Skyfall/2012)

Assistido em 30/11/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=pp9yRo-8ZBs] Sometimes the old ways are best. Não sou fã da franquia 007. Apesar disso, já assisti filmes de quase todas as encarnações do espião, passando por todas as décadas, graças ao meu pai, que gostava muito do personagem. Sempre achei as tramas mirabolantes e não conseguia mergulhar nas histórias. Resolvi dar uma chance para Skyfall depois de ler tantos comentário positivos e também porque Sam Mendes (de Beleza Americana, Foi Apenas um Sonho, entre outros) na direção é no mínimo um contraste interessante. O filme já começa com uma bela sequência de ação que dura em

A Datilógrafa (Populaire/ 2012)

Assistido em 30/11/2012 America for business, France for love. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=q4Bq14xz2AA] Dirigido por Régis Roinsard, A Datilógrafa é um verdadeiro deleite para os olhos. Com cores e tomadas bonitas, tudo no filme remete à estética do período retratado, 1958. Os créditos de abertura são de uma beleza impressionantes, lembrando o trabalho de Saul Bass e outros grandes artistas da época. A história abre com um travelling que se aproxima da vitrine de uma lojinha onde repousa uma máquina de escrever com a marca “Triumph”. Literalmente o triunfo da protagonista vem da máquina. Rose Pamphyle (Déborah François) sonha em sair de sua cidade e durante