Estante da Sala

Anna Karenina (2012)

Assistido em 22/06/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=-cqBO6rZgQ8] Quando assisti esse trailer ano passado eu sabia que Anna Karenina seria um filme para não deixar passar. O diretor Joe Wright (do perfeito Desejo e Reparação) optou por filmar a história toda em cenários, a maioria dentro de um teatro, de modo experimental. Não sabia se tal coisa daria certo ou não, mas não deu para deixar passar despercebida a força visual que isso imprimiu no trailer. Assim, decidi que leria o livro antes de ver o filme. Foram necessários dez meses para vencer as mais de mil páginas em uma tradução antiga (tendo a

No Mundo de 2020 (Soylent Green/ 1973)

Assistido em 21/06/2013 Entitulado No Mundo de 2020, mas mais conhecido pelo título original, Soylent Green, essa ficção científica tem uma premissa ótima: trata-se de um futuro em que a Terra está devastada e as pessoas são alimentadas com rações fabricadas pela indústria Soylent. Ela já fabricava Soylent amarelo e vermelho , à base de frutas e passa a fabricar Soylent verde, à base de algas do mar. Embora a população só tenha acesso ao Soylent verde uma vez por semana, ainda assim os estoques estão em baixa e a população está se revoltando. O Detetive Thorn (Charlton Heston), um

Além da Escuridão – Star Trek (Star Trek Into Darkness/ 2013)

Assistido em 16/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=mTHuV1UB3Ig] Antes de falar desse novo filme do reboot, quero fazer um comentário que soará hipster e/ou pedante. Há dez anos (ou mais) quando se falava na tradicional rixa entre Star Trek e Star Wars, a maioria das pessoas, pelo menos da minha faixa etária, ou escolhia o segundo sem pestanejar ou jamais sequer tinha assistido algo do primeiro. Por isso, como eu cresci assistindo Star Trek (a série original) com meu pai (e sempre foi a minha preferência, sem dúvida) é estranho ver esse revisionismo em que agora Star Wars é criticado pela inconsistência e imaturidade (além

Palácio das Ilusões (Mansfield Park/1999)

Assistido em 15/06/2013 Quer coisa melhor para desligar o cérebro num sábado a noite que um filme de época com uma pitada de romance? Esse filme reprisava consideravelmente bastante durante minha adolescência. Já havia o visto, portanto, algumas vezes. Mas fazia anos que isso não aocntecia. Adaptado da obra de Jane Austen, ele tem o mesmo tom de humor meio sarcástico dela e a forma meio cínica com que encara as relações. O que o diferencia dos demais é uma certa modernizada na maneira de mostrar as relações. A atriz que interpreta Fanny, a personagem principal, Frances O’Connor, é uma

Hitchcock (2012)

Assistido em 14/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=0Lc6HIsh1FE] Em 1959 Hitchcock já era há muito um diretor consagrado e intitulado o mestre do suspense. Com um programa de televisão e muitos filmes de sucesso, aos sessenta anos de idade ele decide que precisa de algo novo: algo que traga frescor a sua obra e seja desafiador. Ao ler o livro Psycho, percebe que esse será seu novo filme. Mas o estúdio não recebe bem a ideia de adaptar a história que conta com nudez e violência do jovem que veste roupas femininas e é obcecado pela mãe. Hitchcock faz um acordo: eles distribuiriam o

Túmulo dos Vagalumes (Hotaru no haka/1988)

Assistido em 13/06/2013 Dirigido por Isao Takahata, esse filme animado do Studio Ghibli é uma pequena obra de arte. Distribuído para ser visto em uma sessão dupla com Meu Amigo Totoro, ele serve com um duro contraste para aquele. Enquanto Totoro é um filme leve e otimista, Túmulo dos Vagalumes é um drama forte, embora ainda assim delicado. Passa-se no final da II Guerra Mundial, em alguma vila de civis constantemente bombardeada pelos aviões estado-unidenses. O menino Seita e sua irmãzinha Setsuko tem que garantir sua subsistência após a morte da mãe um dos bombardeios. Seu pai é da Marinha e

O Grande Gatsby (The Great Gatsby/ 1974 e 2013)

Assistidos em 11 e 12/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=SHgc51dzvys] Antes de mais nada devo dizer que não, eu não li o livro homônimo de F. Scott Fitzgerald antes de ver essas adaptações cinematográficas. Ano passado, quando comecei a ver notícias sobre o filme, me propus a ler, mas isso acabou ficando pelo caminho. Logo não comentarei a respeito da qualidade das adaptações entre as mídias, resumindo-me a falar da minha percepção à respeito das obras cinematográficas. O Grande Gatsby de 1974 tem roteiro de Francis Ford Coppola e foi dirigido por Jack Clayton. Já a versão de 2013 foi co-roteirizada e dirigida por