Esse ano, antes da Academia anunciar os indicados ao Oscar, uma página de teste com uma suposta lista foi ao ar por engano e constava que Sharen Davis havia recebido a indicação de Melhor figurino por Django Livre. Ela já possuía duas indicações anteriores, por Dreamgirls (2006) e Ray (2004). Acontece que quando a lista oficial foi ao ar, ela não estava entre os indicados (que foram Anna Karenina; Os Miseráveis; Lincoln; Espelho, Espelho Meu e Branca de Neve e o Caçador). Em minha opinião sua indicação caberia, pois o figurino de Lincoln não está muito interessante e o de
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Figurino: A Princesa Prometida
O figurino de A Princesa Prometida (Princess Bride) poderia ser datado, por suas características, entre o século XIV e século XV. Começando pela Princesa Buttercup percebe-se que em todas as situações em que ela está no castelo, ela usa vestidos em tons pálidos. A única mudança é quando resolve sair para cavalgar sozinha e aí utiliza um vestido em vermelho vibrante (o que é uma escolha bastante apropriada, se levarmos em conta o vermelho como sendo a cor do poder). Quando o príncipe Humperdinck anuncia que vai se casar com uma plebeia e revela o nome de Buttercup, ela entra
Duna (1984)
Continuo firme e forte com minha “educação cinematográfica”, assistindo aos filmes dos anos 80 que, quando era criança, não assisti por preconceito ou preguiça. A bola da vez foi Duna, dirigido por David Lynch. O visual do filme é realmente impressionante. Cenários muito bem feitos, figurinos competentes e engenhocas retrô, com uma estética steampunk (dá pra chamar de steampunk sem ser punk?). Tudo remete ao visual da virada do século XIX para o século XX. Mas os efeitos especiais são muito ruins, mesmo pra época (Star Wars foi feito 5 anos antes e Blade Runner , 2 anos). As naves
Figurino marcante: …E o vento levou
(Originalmente publicado em Linha e Agulha) Existem vários motivos que podem levar um filme a ser memorável: efeitos especiais, drama, contexto histórico, atuações marcantes, entre outros. Grandes épicos tendem a agregar qualidades técnicas que ajudam a manter esse destaque atemporal. É o caso de …E o vento levou. O clássico de 1939, com aproximadamente 3 horas e meia de duração, tem locações e cenários fantásticos, usa a cor para efeito dramático como poucos fizeram à época, tem diálogos inesquecíveis e, principalmente, um figurino de encher os olhos, desenhado por Walter Plunkett. Vivien Leigh interpreta Scarlett O´Hara, uma mimada belle do sul, na