Assistido em 20/04/2013
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Na época da Lei Seca nos EUA, dois músicos trabalham em Chicago tocando em estabelecimentos que servem bebidas alcoólicas ilegalmente. Sem querer eles presenciam um massacre perpetrado por gangues rivais em busca do cartel. Como testemunhas que são, suas cabeças estão à prêmio entre os mafiosos e eles resolvem fugir para a Florida, disfarçados, com uma banda. Acontece que as vagas de emprego eram em uma banda só para mulheres. Joe (Tony Curtis), o saxofonista, vira Josephine e Jerry (Jack Lemmon), o baixista, vira Daphne (porque ele “não gosta de Geraldine”). Ambos conhecem Sugar Cane (Marilyn Monroe) e fazem planos para se aproximar dela. Nunca vi Marilyn atuando tão bem e isso deve-se, sem dúvida, à persistência do diretor, Billy Wilder. Aliás, como sempre, ele está tecnicamente muito bem. O ponto fraco seria a sua “noite americana“, que não convence, mas também não incomoda. Destaque para a participação especial de George Raft como Spats Colombo, o mafioso mandante do massacre. Ao ver um jovem jogando uma moeda para cima, como seu personagem Rinaldo fazia no clássico Scarface, pergunta a ele “onde aprendeu esse truque barato?”. Joe E. Brown como o rico Osgood Fielding III também está ótimo. A história em si é cômica sem ser hilária. Muitas situações são realmente engraçadas e há um um pouco de romance, tratado com certa inocência por Marilyn Monroe. Jack Lemmon é engraçado só de olhar para o rosto dele. O diálogo final é memorável. É um filme realmente muito bom e passa voando!
1 thought on “Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot/ 1959)”