Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme. Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira (Leon Tolstoi- Ana Karenina, parte 1, capítulo I) Um clássico da literatura russa, o romance realista Ana Karenina, de Leon Tolstoi, já recebeu uma variedade de adaptações diferentes no cinema. A mais recente, de 2012, é dirigida por Joe Wright e tem Keira Knightley no papel principal. O livro conta com dois personagens principais que se contrapõem e se equilibram. De um lado temos Ana Arkadyevna Karenina, uma mulher urbana, casada com Alexei Karenin e apaixonada pelo
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Kick-Ass 2 (2013)
Assistido em 24/11/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=E9HsL_KMKWI] Há três anos assistimos Kick-Ass e nos deparamos com a história de um super-herói por acaso e uma menina treinada desde muito pequena para aniquilar os bandidos. Pode não ter sido um grande filme, mas tinha um humor baseado nos absurdos de suas premissas, que funcionava caso nos abstraíssemos de questões maiores delineadas na trama. Três anos depois, Kick-Ass (Aaron Taylor-Johnson) está de volta, bem como a agora órfã Hit-Girl (Chloë Grace Moretz), mas nada mais funciona nessa sequência. O problema começa com a idade dos personagens: Hit-Girl não é mais uma garotinha, o que faz
Figurino: Anna Karenina (2012) – Preto, branco e vinho
Anna was not in lilac, the colour Kitty was so sure she ought to have worn, but in a low-necked black velvet dress which exposed her full shoulder and bosom that seemed carved out of old ivory, and her rounded arms with the very small hands. Her dress was richly trimmed with Venetian lace. (…) Kitty had been seeing Anna every day and was in love with her, and had always imagined her in lilac, but seeing her in black she felt that she had never before realized her full charm. She now saw her in a new and quite
Anna Karenina (2012)
Assistido em 22/06/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=-cqBO6rZgQ8] Quando assisti esse trailer ano passado eu sabia que Anna Karenina seria um filme para não deixar passar. O diretor Joe Wright (do perfeito Desejo e Reparação) optou por filmar a história toda em cenários, a maioria dentro de um teatro, de modo experimental. Não sabia se tal coisa daria certo ou não, mas não deu para deixar passar despercebida a força visual que isso imprimiu no trailer. Assim, decidi que leria o livro antes de ver o filme. Foram necessários dez meses para vencer as mais de mil páginas em uma tradução antiga (tendo a