Estante da Sala

Túmulo dos Vagalumes (Hotaru no haka/1988)

Assistido em 13/06/2013 Dirigido por Isao Takahata, esse filme animado do Studio Ghibli é uma pequena obra de arte. Distribuído para ser visto em uma sessão dupla com Meu Amigo Totoro, ele serve com um duro contraste para aquele. Enquanto Totoro é um filme leve e otimista, Túmulo dos Vagalumes é um drama forte, embora ainda assim delicado. Passa-se no final da II Guerra Mundial, em alguma vila de civis constantemente bombardeada pelos aviões estado-unidenses. O menino Seita e sua irmãzinha Setsuko tem que garantir sua subsistência após a morte da mãe um dos bombardeios. Seu pai é da Marinha e

A Revolução dos Bichos (Animal Farm/1954)

Assistido em 17/05/2013 há tantos quadros na parede há tantas formas de se ver o mesmo quadro há palavras que nunca são ditas há muitas vozes repetindo a mesma frase: (ninguém = ninguém) me espanta que tanta gente minta (descaradamente) a mesma mentira todos iguais todos iguais mas uns mais iguais que os outros (Engenheiros do Hawaii – Ninguém=Ninguém) O ótimo livro a Revolução dos Bichos, de George Orwell, foi lançado em 1945. Orwell, mais conhecido pelo romance anti-totalitarismo 1984, era um socialista democrático com influências anarquistas. O livro se trata de uma fábula satírica sobre uma revolução traída, que

A Origem dos Guardiões (Rise of the Guardians/ 2012)

Assistido em 20/04/2013 Jack Frost (Chris Pine) é o responsável por trazer neve e diversão para os invernos das crianças. Nenhuma delas podem vê-lo, porque ninguém mais acredita na sua existência, ele é só uma “expressão” para explicar que vai nevar. Desiludido com isso, ele se vê convidado a integrar o time do Guardiões, o grupo que protege as crianças e suas fantasias, composto por Norte, o Papel Noel (Alec Baldwin), Coelhão, o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman), A Fada dos Dentes (Isla Fisher) e Sandy, o Sandman. Breu, o Bicho-Papão (Jude Law) conseguiu adulterar a areia de Sandy e

Meu Amigo Totoro (Tonari no Totoro/ 1988)

Assistido em 14/04/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=JUyXe4qW8CM] Mágico. Simplesmente mágico. Produzido pelo Studio Ghibli e dirigido por pelo grande Hayao Myazaki, Totoro carrega todos os ingredientes certos para encantar. Ele reflete com perfeição a visão infantil e nunca vi crianças de animação tão parecidas nas suas reações e comportamentos com crianças reais, como Mei e Satsuki, as protagonistas. O ano é 1958 e elas se mudam com seu pai para uma casa mais próxima ao hospital em que sua mãe está internada. Um menino da vizinhança avisa elas que a casa é mal-assombrada, mas elas afirmam categoricamente não terem medo. E então aparecem

O Reino dos Gatos (Neko no ongaeshi/ 2002)

Assistido em 07/04/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=rq7NQ0qs7N0] Um trabalho menor do Studio Ghibli de animação, O Reino dos gatos só peca por não ter o mesmo grau de detalhamento e texturas no desenho como os demais por ele produzidos. Fora isso, é uma aventura sobrenatural que entretém muito bem. É a história da menina Haru, que um dia salva um gatinho de um atropelamento e descobre que ele é o príncipe do Reino dos Gatos. Por isso o Rei oferece para ela uma série de presentes e por fim a honra de casar-se com o príncipe e ser transformada em gata. Haru não

Detona Ralph (Wreck-It Ralph/ 2012)

Assistido em 12/01/2013 Quanto mais eu penso a respeito dessa animação, mais chego à conclusão que foi uma grande oportunidade perdida pela Disney. Não que ele seja ruim, mas está longe de ser o que poderia ter sido. A história se passa em um universo de jogos de uma loja de fliperama. Assim que ela fecha, os personagens saem de seus mundos para interagir uns com os outros, num esquema meio “Toy Story”. Aí temos os nosso protagonista, Ralph (John C. Reilly) , cuja máquina está fazendo 30 anos. Ele é o vilão, que fica no topo de um prédio

Persépolis (Persepolis/ 2007)

Assistido em: 05/01/2013 Baseado no quadrinho autobiográfico de mesmo nome de Marjane Satrapi, Persepolis é um retrato de sua infância antes da revolução iraniana de 1979 e de sua adolescência e juventude após ela. A convivência familiar, as dúvidas existenciais, as histórias de luta e restrições das liberdades individuais (especialmente das mulheres) permeiam toda a narrativa. O desenho em preto e branco e o traços simples funcionam muito bem na linguagem do filme, que não teria sido melhor se fosse live action. Recomendadíssimo!