Assistido em 08/08/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HcIMY1Ah3aw] Eis um belo e esquizofrênico épico! Grandioso em sua realização como só os épicos do período em que foi feito conseguem ser, tem cenários e figurinos impressionantes. As pinturas matte, apesar de bem executadas, não são tão bem feitas quanto outras da época. A história por vezes parece ter se criado entre o jogo de tensões entre o roteirista Dalton Trumbo, o diretor Stanley Kubrick e o produtor e protagonista Kirk Douglas. Apesar disso, o filme flui bem e tem um ritmo que mantém o expectador preso à trama, em suas mais três horas de duração.
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A Jovem Rainha Victoria (The Young Victoria/2009)
Assistido em 06/07/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ttdndRyoehM] A rainha Victoria (Emily Blunt), que reinou no Reino Unido no século XIX, mostrou-se ser uma personagem interessante para uma cinebiografia. Ainda mais uma tão belamente executada como esta. Quando Victória nasceu, era a quinta na linha de sucessão ao Trono: seu pai era o quarto filho do rei e ela a única neta. Se qualquer um dos irmão mais velhos de seu pai tivesse um filho homem, ela já não seria rainha. Mas, obviamente, tal fato não veio a acontecer. Seu tio mais velho subiu ao trono e anos depois morreu sem herdeiros. O segundo
Hitchcock (2012)
Assistido em 14/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=0Lc6HIsh1FE] Em 1959 Hitchcock já era há muito um diretor consagrado e intitulado o mestre do suspense. Com um programa de televisão e muitos filmes de sucesso, aos sessenta anos de idade ele decide que precisa de algo novo: algo que traga frescor a sua obra e seja desafiador. Ao ler o livro Psycho, percebe que esse será seu novo filme. Mas o estúdio não recebe bem a ideia de adaptar a história que conta com nudez e violência do jovem que veste roupas femininas e é obcecado pela mãe. Hitchcock faz um acordo: eles distribuiriam o
Coco Antes de Chanel (Coco avant Chanel/ 2009)
Assistido em 10/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=_G6EeZDjpwA] A história da jovem Gabrielle, apelidada Coco, que é orfã de mãe e foi abandonada pelo pai. Saiu do interior da França para Paris e lá se encontrou entre tecidos e chapéus. O filme trata da vida de Chanel antes de se tornar ícone e, posteriormente, mito. Com grande sensibilidade a diretora Anne Fontaine rege a trama com uma fotografia e trilha sonora belíssimas. O cuidados com os detalhes sutis perpassam na tela: quando Coco é criança no orfanato e observa os trajes das feiras, quase conseguimos sentir a textura dos tecidos pesados e as dobras
Camille Claudel, 1915 (2013)
Assistido em 12/05/2013 Esse é aquele tipo de filme que traz má fama ao cinema francês :P. Foi exibido no Festival Varilux de Cinema Francês e resolvi assisti-lo por que tratava dessa figura interessantíssima que é a Camille Claudel, talentosa escultora que foi aluna e amante de Rodin. O filme se passa em 1915, quando Camille (Juliette Binoche), já com cinquenta anos, está há dois confinada em um manicômio, tomada por esquizofrenia e depressão. Ela pensa que querem roubar seus trabalhos para que Rodin possa apresentá-los como seus e acha que todos estão tentando envenená-la. Entre os gritos de outras
Lincoln (2012)
Assistido em 27/01/2013 É difícil escrever sobre Lincoln, novo filme de Steven Spielberg. É difícil pensar em como a soma de partes muito boas resultem em um filme tão… tão… hmmm, não chega a ser ruim, mas não desperta nada! É o típico “filme de Oscar”: dramalhão de época, grandes heróis, trilha sonora grandiosa, fotografia belíssima e atuações de primeira. Não se trata de uma biografia do presidente americano, mas sim um recorte de um período específico, logo após sua reeleição, em que estava tentando aprovar a 13ª Emenda, que acabava com a escravidão no país. Embora o filme tente
Xingu (2012)
Assistido em: 06/01/2013 Esse filme nacional retrata o contato dos irmão Villas-Bôas com a região do Rio Xingu e sua posterior luta para garantir esse território aos indígenas. A fotografia é belíssima e a grandiosidade das paisagens da região ajuda. Às vezes o filme dá umas tropeçadas na narrativa e é impressionante que com o grande lapso de tempo que ele cobre, os personagens não envelheçam. Mas mesmo assim é um bom filme e, ao deixar claro como todos os governos tiveram políticas extremamente ineficientes (para não dizer ignorantes) em relação aos povos indígenas, nos faz refletir ainda mais sobre