Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Hector Babenco é um cineasta argentino que atuou no Brasil com grandes sucessos, tanto quanto se trata de público, quanto crítica. O filme foi premiado como o Melhor Documentário sobre Cinema no Festival de Veneza, mas não necessariamente fala sobre a obra do diretor, como tal fato pode levar a entender. Dirigido por Bárbara Paz, que também foi sua companheira nos últimos anos de vida, temos um recorte específico do homem por trás da arte.
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[43ª Mostra de São Paulo] Honeyland (2019)
Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Roteirizado e dirigido por Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov, Honeyland é um documentário que mergulha na rotina de Hatidze, uma mulher que vive isolada em uma aldeia no interior da Macedônia, morando com sua mãe em uma casa de pedra. O filme, vencedor do Grande Prêmio do Júri da seção World Cinema de documentários no Festival de Sundance e o candidato da Macedônia do Norte a uma vaga no prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no
[43ª Mostra de São Paulo] Merata: Como Minha Mãe Descolonizou a Tela (Merata: How Mum Decolonised the Screen, 2019)
Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Merata Mita foi uma mulher fascinante. Além de ativista, vocálica quando se tratava, principalmente, das questões de gênero e dos direitos indígenas, foi a primeira mulher maori a dirigir um longa metragem na Nova Zelândia, década de 1970, isso enquanto criou seus seis filhos. Seu trabalho rompeu as barreiras nacionais e a tornou conhecida em todo o mundo. O documentário que carrega seu nome, Merata: Como Minha Mãe Descolonizou a Tela, foi dirigido por seu
[43ª Mostra de São Paulo] Cães do Espaço (Space Dogs, 2018)
Esta crítica faz parte da cobertura da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro na cidade. Com uma narração em off que soa impessoal e distante e imagens criadas para diretamente para o documentário, somos apresentados à história de Laika, a cachorra vira-lata que foi o primeiro ser vivo a ser enviado ao espaço. O programa espacial russo e o estadunidense lutavam para surpassar um ao outro, estabelecendo marcos na corrida espacial resultante de Guerra Fria. Foi no espaço que cachorrinha faleceu e sua capsula queimou quando entrou novamente na atmosfera.
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar
A cidade de Toritama, no agreste pernambucano, tem apenas 40 mil habitantes mas produz cerca de 20% do jeans nacional, o que equivale a 20 milhões de peças por ano. Apelidada de capital do jeans, ela é a locação para o documentário Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019), dirigido por Marcelo Gomes. Com uma narração em off que dialoga com quem assiste, o diretor retrata com proximidade e não sem espanto alguns aspectos da realidade econômica local. Segundo ele, décadas antes visitara a cidade junto com seu pai, que trabalhava para o governo. Tanto o pai como
[8º Olhar de Cinema] No Salão Jolie
Esta crítica faz parte da cobertura do 8ª Olhar de Cinema- Festival Internacional de Curitiba, que ocorre entre 5 e 13 de junho na cidade. Sabine é uma mulher camaronesa vivendo irregularmente na Bélgica. Seu pequeno salão, dentro de uma galeria de um barro de imigrantes, é o cenário para ao documentário da também camaronesa Rosine Mbakam. Atrás das câmeras a cineasta conversa com a cabeleireira sobre histórias cotidianas. Sabine trança cabelos, costura apliques, faz extensões e, entre uma cliente e outra que se sucedem na cadeira, desfia diligentemente mechas de cabelos que serão utilizados nos penteados que realiza. As
[8º Olhar de Cinema] Espero Tua (Re)volta
Esta crítica faz parte da cobertura do 8ª Olhar de Cinema- Festival Internacional de Curitiba, que ocorre entre 5 e 13 de junho na cidade. São muitos os documentários já realizados sobre as movimentações políticas no Brasil após as jornadas de junho de 2013 e nem sempre eles primam pela forma. O que comprova, também, que um bom documentário não necessariamente se faz do seu tema ou objeto, mas também da linguagem utilizada para a abordá-los. Nesse aspecto Espero Tua (Re)volta se destaca. Ele aborda o movimentos estudantis que se intensificaram em 2015 no estado de São Paulo, quando estudantes