Estante da Sala

Lovelace (2013)

Assistido em 22/09/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=-bSjMINYwSs] O cinema de 2013 está realmente sendo marcado tanto por muitas produções de ficção científica quanto por biografias. Lovelace, dirigido por Rob Epstein e Jeffrey Friedman, é mais uma delas. Trata-se da história da atriz Linda Lovelace, conhecida pelo filme pornográfico Garganta Profunda. Inspirado em seu terceiro livro autobiográfico, Ordeal (Provação), a história começa quando Linda (ainda com sobrenome Boreman) mora com os pais, aos 21 anos. São eles Dorothy (Sharon Stone, irreconhecível) e John ( Robert Patrick). Interpretada por Amanda Seyfried, Linda é retratada como uma garota com certa inocência e leviandade. Os pais católicos,

Tarde Demais para Esquecer (An Affair to Remember/ 1957)

Assistido em 13/09/2013 “I cheat. It’s an addiction.” A vontade de ver esse filme nasceu ao ouvir o podcast do Cinema em Cena sobre Cinemascope (muito bom, ouçam!). Nesse romance, o galanteador italiano Nickie Ferrante (Cary Grant) casará com uma milionária americana, mas no navio em que viaja para Nova York conhece a cantora Terry McKay (Deborah Kerr), também comprometida. Eles se apaixonam e fazem um acordo: nos próximos seis meses vão organizar suas vidas, terminar os relacionamentos com seus respectivos e encontrar-se no topo do Empire State, caso ainda desejem casar-se um com o outro. (Qualquer semelhança com Harry

Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire/ 1951)

Assistido em 08/09/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=u9YgJjSCT08] Esse filme é adaptado da intensa peça teatral Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, que ficou em cartaz na Broadway entre 1947 e 1949. Foi dirigida por Elia Kazan, que viria a dirigir essa versão Hollywoodiana. Já em Londres a direção ficou por conta de Lawrence Olivier, cuja esposa, Vivian Leigh, interpretava a protagonista Blanche. A própria Vivian Leigh acabou obtendo o papel na adaptação cinematográfica. Blanche é uma moça solteira, professora, que perdeu as terras de seus pais e se muda para a casa de sua irmã Stella (Kim Hunter) em busca de apoio,

Tudo Sobre Minha Mãe (Todo Sobre mi Madre)

Assistido em 02/09/2013 Mergulhado nas cores de Almodóvar, Tudo Sobre Minha Mãe é um filme que exala intensidade. A estética por si só já é intensa: cenários coloridos e vibrantes e suas mulheres de vermelho. O filme aborda suas trajetórias e essas também são provocativas. A protagonista é Manuela (Cecilia Roth), uma mãe solteira com ótima relação com o filho, apaixonado pela escrita. Na noite do aniversário dele, vão assistir à encenação da peça Um Bonde Chamado Desejo, estrelada pela grande atriz Huma Rojo (Marisa Paredes). Huma não está interessada em receber fãs, em uma clara referência à personagem Margot

Vidas Secas (1963)

Assistido em 25/08/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=yvcCUS3dWV4] Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.  Arrastaram-se para lá, devagar, Sinha Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeço, Fabiano sombrio, cambaio, aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de

Noiva e Preconceito (Bride & Prejudice/ 2004)

Assistido em 24/08/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=fh1pkPU6QBc] Essa postagem entra como um extra na minha proposta de fazer uma semana voltada para o cinema indiano. Na verdade Noiva e Preconceito é uma produção anglo-americana, mas com elenco parcialmente indiano e direção de Gurinder Chadha, queniana de origem indiana mas criada em Londres, que já havia dirigido o gostoso Driblando o Destino. Trata-se de uma adaptação para os dias atuais do  clássico  romance inglês Orgulho e Preconceito, de Jane Austen. A protagonista, Lalita (Aishwarya Rai Bachchan) e suas irmãs vão a uma festa de véspera de casamento e lá conhecem os amigos Balraj (Naveen

Só se Vive Uma Vez (Zindagi Na Milegi Dobara/ 2011)

Assistido em 30/08/2013 Só se vive uma vez é um filme interessante: embora agradável e leve, ele não parece ter personalidade e poderia ter sido feito em qualquer país. A trama envolve três amigos que viajam à Espanha para cumprir uma promessa feita durante a faculdade, quando se denominavam os três mosqueteiros. Quando um deles se casassem fariam um despedida de solteiro e cada um poderia escolher um esporte radical pra todos praticarem. O arquiteto Kabir (Abhay Deol) vai se casar com Natasha (Kalki Akhtar). Junto com ele viajam redator publicitário Imraan (Farham Akhtar) e o corretor de bolsa de