Assistido em 17/05/2013 há tantos quadros na parede há tantas formas de se ver o mesmo quadro há palavras que nunca são ditas há muitas vozes repetindo a mesma frase: (ninguém = ninguém) me espanta que tanta gente minta (descaradamente) a mesma mentira todos iguais todos iguais mas uns mais iguais que os outros (Engenheiros do Hawaii – Ninguém=Ninguém) O ótimo livro a Revolução dos Bichos, de George Orwell, foi lançado em 1945. Orwell, mais conhecido pelo romance anti-totalitarismo 1984, era um socialista democrático com influências anarquistas. O livro se trata de uma fábula satírica sobre uma revolução traída, que
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O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre/ 1948)
Assistido em 15/05/2013 O Tesouro de Sierra Madre mereceu se tornar um clássico do gênero de aventura. O filme não cansa por um minuto sequer e os personagens, embora não muito desenvolvidos, são suficientemente interessantes. A história se passa no México, onde Dobbs (Humphrey Bogart), o aventureiro de chapéu surrado, está sempre pedindo dinheiro a outros americanos para sobreviver. Junto com Curtin (Tim Holt) conseguem convencer o velho Howard (Walter Huston) a formar uma sociedade e ajudá-los a procurar ouro para minerar. Aí começa a aventura, que envolve bandoleiros mexicanos, policiais, índios, paisagens áridas e claro, ouro. E com o ouro
Camille Claudel, 1915 (2013)
Assistido em 12/05/2013 Esse é aquele tipo de filme que traz má fama ao cinema francês :P. Foi exibido no Festival Varilux de Cinema Francês e resolvi assisti-lo por que tratava dessa figura interessantíssima que é a Camille Claudel, talentosa escultora que foi aluna e amante de Rodin. O filme se passa em 1915, quando Camille (Juliette Binoche), já com cinquenta anos, está há dois confinada em um manicômio, tomada por esquizofrenia e depressão. Ela pensa que querem roubar seus trabalhos para que Rodin possa apresentá-los como seus e acha que todos estão tentando envenená-la. Entre os gritos de outras
O Sétimo Selo (Det sjunde inseglet/ 1957)
Assistido em: 11/05/2013 Um homem jogando xadrez com a Morte. Essa é a premissa básica de O Sétimo Selo, dirigido por Ingmar Bergman. Antonius Block (interpretado por um jovenzinho Max von Sydow) acabou de retornar das cruzadas com seu escudeiro Jöns. A Morte aparace e diz que o tem acompanhado há muito tempo. Ele propõe que, ao invés de ir imediatamente com ela, joguem uma partida de xadrez e se ele vencer, tem a chance de ficar. A partida acontece de forma espaçada, permeando o filme e avançando a cada reencontro entre os dois. Nesse meio tempo, Antonius viaja para
De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut/ 1999)
Assistido em 10/05/2013 De Olhos Bem Fechados é um filme prejudicado pela publicidade mal feita. Propagandeado (e, na época, polemizado) como um suspense erótico, o erotismo passa longe de sua história, embora a nudez esteja lá o tempo todo. Trata-se de uma história de dominação e certa obsessão, protagonizada pelo casal queridinho de Hollywood naquele momento. Possivelmente eles nunca estiveram tão bonitos como nesse filme (embora a atuação de Nicole Kidman esteja longe de ser boa). O personagem principal, Dr. William”Bill” Harford (Tom Cruise) e sua esposa Alice Harford (Nicole Kidman), são convidados para uma festa da alta sociedade, como é
Platoon (1986)
Assistido em 08/05/2013 O jovem Chris (Charlie Sheen) se voluntariou para ir à guerra do Vietnã. Ao chegar lá ele explica que fez isso porque só pobres vão para a guerra, porque um rico não pode ir também? Alguns colegas riem e falam que ele “é um idealista”. Sim, o diretor e roteirista, Oliver Stone, é um idealista. Tendo ele mesmo servido no Vietnã, também como voluntário, aquilo que viu nos é mostrado pelos olhos de Chris. A narrativa é episódica e os acontecimentos parecem servir apenas para ressaltar que nada daquilo fazia sentido: tudo era o caos. Os soldados
O Que Aconteceu com Baby Jane (Whatever Happened to Baby Jane?/ 1962)
Assistido em 08/05/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=3qFYjkFCxiE] Tenho um amigo que deve estar me falando para ver esse filme há uns três anos, pelo menos. E tenho que me desculpar pela demora: que filme! Um suspense tenso, que se constrói em cima da fotografia linda em preto e branco e da atuação fantástica e bizarra de Bette Davis. “Baby” Jane Hudson (Bette Davis) foi uma estrela infantil que cantava, dançava e enchia os auditórios. Bonecas de porcelana que reproduziam seus traços eram vendidas após as apresentações. Ela era mimada pelo pai e sua irmã, Blanche (Joan Crawford), ficava a sua sombra. Após a introdução,