Assistido em 28/03/2013 Eu queria ter gostado desse filme, mas talvez pelos motivos errados. Ao procurar a estatística de quantas diretoras trabalham atualmente em Hollywood, me deparo com o número de 5% do total de diretores de cinema. Bastante desapontador, não é? A Hora Mais Escura é dirigido por Kathryn Bigelow, uma das poucas diretoras atuais a ter filmes premiados, e seu anterior, Guerra ao Terror, me agradou bastante. Ainda temos de brinde uma protagonista feminina forte, Maya (Jessica Chastain). Infelizmente para eu gostar do filme, no final das contas, ele precisa me entregar algo que esse não me entregou.
Tag: drama
Festim Diabólico (Rope/ 1948)
Assistido em 27/03/2013 Hitchcock, seu lindo! Sigo vendo seus filmes e me apaixonando pelo seu uso da técnica num gênero considerado “menor”. Festim diabólico é um filme interessantíssimo! Primeiro filme com fotografia colorida do diretor, ele se passa totalmente dentro da área social de um apartamento. Para começar a ideia do suspense já é subvertida logo de início: geralmente nós temos a implicação de que um crime irá acontecer e o suspense é gerado pela ansiedade de aguardar esse momento. Aqui, o filme abre com um rapaz, David, sendo enforcado por dois de seus amigos, Brandon e Phillip e depois
Scarface (1983)
Assistido em 24/03/2003 Havia muita expectativa ao assistir esse filme, sempre citado entre os melhores filmes de gângster, logo atrás de outros clássicos como O Poderoso Chefão e Os Bons Companheiros. Aí eu assisti o original, de 1932, e achei simplesmente uma obra de arte. Como o de 1983 é geralmente lembrado como uma das poucas refilmagens melhor que o original, criei uma certa expectativa. E, talvez por isso, me decepcionei. Dirigido por Brian de Palma, com roteiro de Oliver Stone, Temos aqui novamente a ascensão de Tony, um rapaz ambicioso, a chefe do crime. Dessa vez Tony é cubano, de
Hamlet (1990)
Para falar a verdade eu já havia visto esse filme. Tudo começou quando lá pelos meus 13 anos eu peguei emprestado um volume antigão, de capa dura, de Hamlet, recheado com notas de rodapé explicando os duplos sentidos e simbologias da história. Sempre lembro que no buquê de flores de Ofélia, cada tipo de flor tinha um significado diferente. Não deu outra: me apaixonei pelo livro e passei a ver tudo quanto era filme que aparecesse com adaptações de Shakespeare (em tempos pré-internet e sem tv à cabo ou dinheiro para vídeo-locadora). Aí eu devo ter assistido esse filme umas duas
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford/ 2007)
Assistido em 14/03/2013 Pra começar, acho o título desse filme muito bom! Afinal, trata-se de um acontecimento histórico, geralmente as pessoas já sabem o desfecho. Então porque não falar disso no título? A pomposidade é ótima! Jesse James (aqui interpretado por Brad Pitt) era um famoso e temido pistoleiro chefe de quadrilha que foi morto por um rapaz que se juntou ao seu grupo, Robert Ford (Casey Afleck). Robert Ford (confesso que sempre penso Redford :P) era obcecado por Jesse James, sabendo dados de sua vida pessoal e colecionando quadrinhos e histórias que circulavam sobre ele. Era como se Jesse
Ghost World – Aprendendo a Viver (Ghost World/ 2001)
Assistido em 12/03/2013 Ghost World, baseado no quadrinho homônimo, é um daqueles filmes “do milênio” sobre a o sentimento de inadequação dos adolescentes na sociedade. Enid (Thora Birch) e Rebecca (Scarlett Johansson) se formaram do segundo grau e decidem que não vão para a faculdade. Ao invés disso, morarão juntas e arrumarão empregos, para então decidir o que fazer da vida. Ambas tem uma visão ácida de tudo que as rodeiam, mas é interessante que acabam expressando sua inadequação julgando os demais e deixando claro que consideram todo o resto estúpido. Isso até que Enid conhece o colecionador de discos
Um Lugar Qualquer (Somewhere/ 2010)
Assistido em 09/03/2013 Um Lugar Qualquer é o último filme escrito e dirigido por Sophia Coppola e passou meio batido na época de seu lançamento. A recepção foi morna e eu mesma acabei adiando o momento de vê-lo. Talvez foi até bom, porque vi sem nenhuma expectativa e terminei encantada. Acredito que como a diretora conseguiu muito sucesso desde o começo de sua trajetória atrás das câmeras, as cobranças são sempre grandes quando um filme seu é lançado. Naquele fatídico ano de 1999 Sophia tinha apenas 28 anos e foi muito bem recebida com As Virgens Suicidas. Eu, com a