Estante da Sala

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (Män som hatar kvinnor/ 2009 e The Girl with the Dragon Tattoo/ 2011)

Assistidos em: 07 e 08/03/2013 Eu ganhei o livro Os Homens Que Não Amavam as Mulheres no ano passado, do podcast do Cinema em Cena, e resolvi só ver suas versões cinematográficas após lê-lo, coisa que vinha adiando até agora. Primeiro livro da trilogia de sucesso do escritor sueco Stieg Larsson, ele demora para engrenar, introduzindo lentamente os personagens, e a história só começa efetivamente após a página 150! Os protagonistas são Lisbeth Salander, uma hacker extremamente competente, com dificuldades de sociabilização e um visual que chama atenção por seus piercings e tatuagens e Mikael Blomkvist, um jornalista econômico que foi condenado

Tudo o Que o Céu Permite (All That Heaven Allows/ 1955)

Assistido em 05/03/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) Em meados dos anos 50 o Technicolor estava perdendo o monopólio na produção de filmes coloridos e consequentemente o custo estava diminuindo. Com isso os estúdios começaram também a produzir em cores filmes que não feitos para se tornarem blockbuster. Muitos dramas domésticos voltados para o público feminino foram filmados. É o caso de Tudo que o Céu Permite. Trata-se de um belo filme, sobre uma viúva cujas filhos já estão na universidade e que se apaixona pelo responsável pelas

Presságio (Knowing / 2009)

Assistido em 04/03/2013 Presságio teve a honra de ser o quinquagésimo filme do ano. Urra! E aí acaba a comemoração. 😛 Como me falaram sobre esse filme, Nicholas Cage é um rapaz honesto, que paga suas contas direitinho e é trabalhador. 😛 Nem usa o sobrenome da família para conseguir trabalhos. No ano de 2009 ele atuou num total de três filmes.  Lembrando que ele já venceu um Oscar de atuação!  Bom, que dizer sobre presságio? Ele tem verba, tem efeitos especiais decentes e tem uma trama de suspense e ficção científica (?) que envolve profecias sobre um fim do

Amor e Ódio na Floresta (The Trail of Lonesome Pine/ 1936)

Assistido em 28/02/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) Um dos primeiros grandes dramas de estúdio coloridos, Amor e Ódio na Floresta faz uso desse recurso de maneira discreta. As cores do technicolor são contidas, neutras e com pouco destaque. As exceções são as paisagens a céu aberto e um outro momento em que algum elemento é usado pra enfatizar alguma cena. Conta a história de duas famílias em fazendas vizinhas, Tollivers e Falins, que moram em fazendas vizinhas e possuem uma rixa que vem de tão longe que

Argo (2012)

Assistido em 24/02/2013 Passado o Oscar, esse foi o filme que faltou falar daqueles que eu li. Acabou se consagrando o melhor da noite, levando o prêmio de melhor filme, mesmo sem nenhuma indicação para a direção de Ben Affleck, fato que foi até destacado em piada na noite, já que Affleck levou todos os prêmios de direção possíveis da temporada. À princípio Argo parece um filme fantástico. Com uma bela abertura feita em desenhos de storyboard, ele conta o que levou à Revolução de 79 no Irã, com destaque para o papel negativo dos EUA nos anos anteriores. Aí

O Mestre (The Master/ 2012)

Assistido em 16/02/2013 Não sou nenhuma entendida de Paul Thomas Anderson: pelo contrário, antes de ver O Mestre, só havia visto dois filmes dele, Magnólia e Sangue Negro (e sei que preciso ver outros). Por esse panorama eu sei que ele é um diretor muito bom, muito acima da média. Até hoje não sei como Onde os Fracos Não Tem Vez levou o Oscar de Melhor Filme em 2008 contra Sangue Negro, que considero um filme maravilhoso. Mas mesmo ciente de suas qualidades não consigo não achar por essa pequena amostragem de trabalho que ele às vezes é meio inconsistente.

Scarface – A Vergonha de uma Nação (Scarface/ 1932)

Assistido em 15/02/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) Aqui sim começamos a falar de um filme com som muito bem executado! Com um visual bonito, boas atuações e um som bem editado, com os ruídos de ambiente e tudo que tem direito, acho que pode ser dito que é uma das obras-primas dos filmes de gângster. Relata a ascensão e queda de Tony, um jovem ítalo-americano que se envolve com a máfia. A violência do filme, embora seja bem fraca comparada com a dos filmes atuais, impressiona. Não é a