Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 18/06/2014. Seguindo a tendência dos últimos anos de filmes adaptados de contos de fadas, dia 29 de maio estreou no Brasil Malévola, que traz a história de Bela Adormecida contada através do olhar de sua vilã de mesmo nome. O diretor, Robert Stromberg, é um novato que anteriormente havia trabalhado com efeitos especiais e direção de arte; esta última em Oz: Mágico e Poderoso, com o qual o filme guarda certas semelhanças estilísticas. Sua (in)experiência transparece no resultado final, que possui um visual bastante coeso, mas uma direção claudicante. O
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Malévola (Maleficent/ 2014)
Dando sequência a tendência de recontar contos de fadas conhecidos, desta vez é a própria Disney que o faz, utilizando como base sua animação A Bela Adormecida, de 1959, para então relatá-la sob o ponto de vista de Malévola, a vilã daquela versão. A animação, embora visualmente bastante bonita, com cenários e fundos modernos e uma bela trilha sonora, tem uma história que datou (se é que já não era datada ao ser lançada): princesa Aurora foi amaldiçoada por Malévola e morreria aos 16 anos. Foi presenteada por fadas-madrinha com o dom da beleza e do canto (quem precisa de outra
Um Lugar Qualquer (Somewhere/ 2010)
Assistido em 09/03/2013 Um Lugar Qualquer é o último filme escrito e dirigido por Sophia Coppola e passou meio batido na época de seu lançamento. A recepção foi morna e eu mesma acabei adiando o momento de vê-lo. Talvez foi até bom, porque vi sem nenhuma expectativa e terminei encantada. Acredito que como a diretora conseguiu muito sucesso desde o começo de sua trajetória atrás das câmeras, as cobranças são sempre grandes quando um filme seu é lançado. Naquele fatídico ano de 1999 Sophia tinha apenas 28 anos e foi muito bem recebida com As Virgens Suicidas. Eu, com a