Estante da Sala

Figurino: O Grande Gatsby – cores e ruídos na década de 20 estilizada de Luhrmann

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o filme em 08/07/2013. E assim nós prosseguimos, barcos contra a corrente, empurrados incessantemente de volta ao passado. (F. Scott Fitsgerald – O Grande Gatsby, capítulo 9) Quando falamos em um figurino de época temos que ter em mente duas coisas: ele não se presta a recriação literal e acurada de um período e sim à composição de determinada ambientação servindo aos propósitos da direção e do design de produção como um todo; apesar disso alguns elementos que remetam ao período retratado devem se fazer presentes, especialmente quando se trata do século XX, em que

O Grande Gatsby (The Great Gatsby/ 1974 e 2013)

Assistidos em 11 e 12/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=SHgc51dzvys] Antes de mais nada devo dizer que não, eu não li o livro homônimo de F. Scott Fitzgerald antes de ver essas adaptações cinematográficas. Ano passado, quando comecei a ver notícias sobre o filme, me propus a ler, mas isso acabou ficando pelo caminho. Logo não comentarei a respeito da qualidade das adaptações entre as mídias, resumindo-me a falar da minha percepção à respeito das obras cinematográficas. O Grande Gatsby de 1974 tem roteiro de Francis Ford Coppola e foi dirigido por Jack Clayton. Já a versão de 2013 foi co-roteirizada e dirigida por

A Origem dos Guardiões (Rise of the Guardians/ 2012)

Assistido em 20/04/2013 Jack Frost (Chris Pine) é o responsável por trazer neve e diversão para os invernos das crianças. Nenhuma delas podem vê-lo, porque ninguém mais acredita na sua existência, ele é só uma “expressão” para explicar que vai nevar. Desiludido com isso, ele se vê convidado a integrar o time do Guardiões, o grupo que protege as crianças e suas fantasias, composto por Norte, o Papel Noel (Alec Baldwin), Coelhão, o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman), A Fada dos Dentes (Isla Fisher) e Sandy, o Sandman. Breu, o Bicho-Papão (Jude Law) conseguiu adulterar a areia de Sandy e