Também conhecido como “os filmes que eu mais gostei de ver”, portanto algo bastante pessoal. Novamente não fiz repescagem em dezembro, porque estou cansada e não quis correr atrás do que deixei pelo caminho. Esse ano foi recheado de trabalho, incluindo dois júris (no Festival Internacional do Mulheres no Cinema e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo), alguns debates, eventos acadêmicos, docência e minha admissão na ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Sobre essa retrospectiva, devo avisar que não tomei grande cuidado ao ordenar os filmes e depois do décimo quinto já não obedecem mais ordem alguma
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As Boas Maneiras (2017)
Publicado originalmente em 3 de novembro como parte da cobertura da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Juliana Rojas e Marco Dutra já há muito mostram que em se tratando de cinema de gênero, eles sabem o que estão fazendo. Os curtas já eram um indício, mas o longa Trabalhar Cansa foi a confirmação, bem como os trabalhos solo em Sinfonia da Metrópole e Quando Eu Era Vivo. Sempre mesclando o terror com outros gêneros, aqui trazem uma fábula sobre trabalho, cidade, relacionamentos e, claro, maternidade: temas que já haviam sido trabalhados em filmes anteriores. Ana (Marjorie Estiano) é
O 20 melhores filmes de 2017 que não são de 2017
Essa lista, que faço todos os anos, são dos melhores filmes que eu vi pela primeira vez no ano e que não são lançamentos. Como sempre, para facilitar, escolhi apenas filmes ficcionais de longa metragem. Além disso, para abrir espaço à variedade, diretoras e diretores com mais de um filme que preenchessem esse critério tiveram só um listado. Outros filmes com avaliação alta vistos esse ano, mas com direção repetida, serão colocados abaixo. Geralmente a lista tem 30 filmes e esse ano tem apenas 20. Isso é reflexo do pouco tempo que tive para me dedicar a ver os filmes mais antigos.
41ª Mostra de São Paulo parte 2: mais dirigidos por mulheres
Mais uma leva de filmes dirigidos por mulheres conferidos na 41ª Mostra Internacional de São Paulo. Visages, Villages (2017), de Agnès Varda e JR Agnès Varda é sem dúvida uma figura cativante. Aos 89 anos, dos quais mais de sessenta foram dedicados ao cinema, a diretora vive uma fase de reconhecimento pleno e em breve será homenageada com um Oscar honorário por sua trajetória, fato que ironiza, uma vez que mesmo esse seu filme mais recente foi realizado através de financiamento coletivo, como pode ser conferido logo nos agradecimentos dos créditos de abertura. Mas a incansável senhora de cabelo bicolor