Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 03/01/2014. Há algumas semanas estreou nos cinemas brasileiros Carrie, a Estranha, nova adaptação do livro homônimo de Stephen King. Na película, a jovem protagonista é convidada para seu baile de formatura e decide ir, contra a vontade de sua mãe. Para tal, precisa de um vestido e costura-o ela mesma. Planejar a peça, desenhá-la, cortar os moldes, perceber o toque e a textura do tecido, sentir a tesoura deslizar por ele gerando um barulho áspero através do suave roçar, alfinetar, dar forma, alinhavar e, por fim, costurar: criar uma roupa é um processo
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Carrie, a Estranha (Carrie/ 2013)
Assistido em: 26/12/2013. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=7AwWjd4IY1U] Essa já é a quarta encarnação do livro de Stephen King que eu assisto (levando em conta A Maldição de Carrie, que tinha basicamente a mesma trama), e a segunda que eu vejo no cinema. Dessa vez a direção ficou por conta de Kimberly Peirce. Essa versão de 2013 peca por não ter grandes momento dramáticos: nada na apresentação surpreende. A história é conhecida por todos: Carrie (Chloë Grace Moretz) é uma jovem de 18 anos que está concluindo o ensino médio e tem poderes telecinéticos. Ela é isolada dos demais no colégio e tem uma mãe
Meninos Não Choram (Boys Don’t Cry/1999)
Assistido em 10/12/2013 [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=aOarssJWHhI] Meninos Não Choram é um filme de difícil digestão. Assisti-o com mais de uma década de atraso e sem saber que se tratava de uma história real, o que foi um choque para mim quando rolaram os créditos finais. Na trama, Brandon Teena (Hilary Swank) tenta lidar com o fato de que seus documentos o registram como Teena Brandon: trata-se de um homem trans. A história já começa com ele cortando o cabelo bem curto, como um rito de passagem, um sinal de transformação. Tudo se passa em um interior dos Estados Unidos deprimente, decadente e sem