Estante da Sala

Interestelar (Interstellar, 2014)

Interestelar, dirigido pelo queridinho do público Christopher Nolan, é um filme que se beneficia muito da sala de cinema. A experiência de assistir em uma boa sala torna a obra grandiosa, mas ao sair, há pouco conteúdo para sustentá-la na memória. Passada uma semana da data em que o vi, já tenho a clara percepção do quão pouco memorável ele é. Talvez seu maior problema foi ter pretendido, justamente, ser uma obra grandiosa. O drama de Cooper (Matthew McConaughey), ex-piloto da NASA que mora em um futuro desolado, onde a Terra precisa de fazendeiros e não engenheiros, mostra-se superficial. Ele abandona

Behind the Candelabra (2013)

Assistido em 25/09/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=bDpkp9Q066k] Esse filme serviu para o diretor Steven Soderbergh se redimir do péssimo trabalho anterior, Terapia de Risco e ao mesmo tempo rir da cara dos estúdios. Biografia do espalhafatoso pianista Liberace, Soderbergh ofereceu-o a diversos estúdios, que recusaram-no.  Acabou sendo produzido diretamente para TV pelo canal HBO e mostrou-se um sucesso absoluto, com direito a muitos prêmios e 95% de aprovação no Rotten Tomatos. A história é baseada no livro homônimo de Scott Thorson, namorado de Liberace por cinco anos e que no filme é interpretado por Matt Damon. Thorson era um rapaz órfão que vivia

Elysium (2013)

Assistido em 28/09/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=GD-JIVcczvA] Um dos grandes vilões do cinéfilo é a expectativa. O sul-africano Neil Bloomkamp nos apresentou, em 2009, Distrito 9, uma pungente crítica ao apartheid e à desigualdade social travestida de ficção científica com alienígenas. O filme, que foi muitíssimo bem recebido tanto por público quanto por crítica, gerou grande expectativa para o que viria a ser seu primeiro trabalho de direção em Hollywood. E aí chegamos a Elysium, um filme que não é ruim, mas em uma temporada repleta de ficções científicas não consegue sequer se destacar no mar de mesmice. Na história, a Terra do século