Estante da Sala

Três anos de “Vestindo o Filme”

Mais um ano se passou e minha coluna no Cinema em Cena aniversaria hoje. Em 8 de julho de 2013 foi ao ar sua primeira edição, em que escrevi sobre O Grande Gatsby. Tive uma redução de ritmo considerável dessa vez: no primeiro ano foram vinte e cinco textos comentando quarenta e um filmes; no segundo dezoito e trinta e dois, respectivamente. Dessa vez foram treze artigos que abordaram trinta e duas obras. O espaçamento foi maior, mas pelo menos incluí mais filmes em cada um. Todo ano eu escolho os dez que mais gostei de escrever: não necessariamente os melhores, mas os

Personagens Femininas e Seus Figurinos em Filmes de Ação

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme. Esse espaço sempre foi utilizado para discutir figurinos no cinema, oras partindo para interpretações subjetivos, oras pensando em termos de contexto histórico ou social. Invariavelmente escapam análises que vão para além do figurino e se estendem para a direção de arte como um todo, mas também para temas relacionados à representação, especialmente em se tratando de gênero. Dessa vez a proposta desse texto vai ser um pouco diferente: ao invés de focar em um filme, vou levantar alguns pontos a respeito dos figurinos utilizados por personagens femininas em filmes que envolvem ação e aventura, especialmente

Figurino: Blade Runner- O Caçador de Androides

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 02/07/2014.   “All those moments will be lost in time… like tears in rain…”   Em 1982 estreou o terceiro longa dirigido por Ridley Scott: a ficção científica futurista Blade Runner, o Caçador de Androides, baseada no livro Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? (também lançado no Brasil como O Caçador de Androides), de Philip K. Dick. O filme é visualmente marcante e a estética do futuro que ali se passa é criada sobre referências do passado. Os figurinistas Michael Kaplan e Charles Knode usaram como inspiração o período entre o final

Figurino: Além da Escuridão – Star Trek: Brincando com as cores primárias

Uma das mais legais que a imagem em HD nos proporcionou foi a possibilidade de ver com detalhe as texturas, especialmente dos cenários e figurinos. Subitamente aquele filme do passado que você achava que tinha um cenário fantástico, passou a ter um que parecia feito de isopor. Mas por outro lado, daí pra frente o cuidado com os detalhes aumentou muito. Lembro a primeira vez que uma amiga comprou uma televisão com imagem em HD e me chamou para ver. Ela havia alugado o primeiro filme do Piratas do Caribe e meu queixo caiu: eu conseguia ver as tramas dos