Estante da Sala

Amor e Ódio na Floresta (The Trail of Lonesome Pine/ 1936)

Assistido em 28/02/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) Um dos primeiros grandes dramas de estúdio coloridos, Amor e Ódio na Floresta faz uso desse recurso de maneira discreta. As cores do technicolor são contidas, neutras e com pouco destaque. As exceções são as paisagens a céu aberto e um outro momento em que algum elemento é usado pra enfatizar alguma cena. Conta a história de duas famílias em fazendas vizinhas, Tollivers e Falins, que moram em fazendas vizinhas e possuem uma rixa que vem de tão longe que

Aplauso (Applause/ 1929)

Assistido em 11/02/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) Apenas um ano após Anjo das Ruas e Docas de Nova York, Aplauso já é um filme totalmente falado. A história, muito simples, fala de Kitty Darling, uma artista de burlesco que se torna mãe solteira. Quando sua filha está chegando à idade escolar, envia-a para um internato católico. Aos 17 anos, April deixa a escola e após todo esse tempo sem ver a mãe, envergonha-se de sua profissão mas aprende o quão custosa foi sua educação. A carreira de

Magic Mike (2012)

Assistido em 09/02/2013 Como já diria Cyndi Lauper, “girls just wanna have fun“. Então lá fui eu conferir o tão falado filme sobre homens strippers, baseado na experiência de Channing Tatum (que interpreta o Mike do título) antes de virar ator. E que dizer? A história não é das mais elaboradas. Mike é um stripper que junta dinheiro para começar seu negócio de móveis artesanais. Um dia conhece Adam, um rapaz que veio do interior para trabalhar, e o convida para justar-se ao clube. Mas Adam mostra não ter maturidade para lidar com as pressões do serviço. A história ainda

As Docas de Nova York (The Docks of New York/ 1928)

Assistido em 05/02/2013  (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) Praticamente um contraponto a Anjo das Ruas, Docas de Nova York é um filme cínico e cru, embora tenha a sua redenção. Já começa com os sujos trabalhadores de uma caldeira em navio que está aportando na cidade. Com a trilha sonora composta de forma sincronizada à imagem, praticamente podemos ouvir o barulho do navio aportando. Bill Roberts, um dos trabalhadores, salva uma moça que havia se lançado à água em uma tentativa de suicídio. Ele leva ela ao bar

Anjo das Ruas (Street Angel/ 1928)

Assistido em 05/02/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) A tarefa de assistir esse filme foi muito proveitosa. Anjo das Ruas é um filme de transição do cinema mudo para o cinema falado. Embora o filme ainda não tenha as falas propriamente ditas, ele já foi distribuído com o som, incluindo trilha sonora composta de forma sincronizada com as cenas, alguns ruídos e assobios (que possuem papel importante na história). Trata-se de um melodrama em que uma jovem, Angela, com sua mãe doente, precisa ir às ruas se prostituir para

Gilda (1946)

Assistido em 30/01/2013 Nunca houve uma mulher como Gilda. Esse é o slogan do filme noir homônimo e é totalmente compreensível. Apesar de ter uma trama que envolve cassinos e cartéis na Argentina (embora os protagonistas sejam americanos), o que realmente importa na história é ela. Interpretada com intenso magnetismo por Rita Hayworth, a sensualidade da personagem é impressionante. A história começa com o dono de cassino Ballin Mundson, que conhece o trapaceiro profissional Johnny Farrell e o convida para trabalhar com ele. Johnny se torna gerente do cassino e homem de confiança de Ballin. Há uma certa carga de homoerotismo entre

Cinderela em Paris (Funny Face/ 1957)

Assistido em 22/01/2013 Vou chamar de Funny Face mesmo, porque não acho que ninguém use o nome em português. Funny Face, estrelado por Audrey Hepburn e Fred Astaire não é um bom filme, na maneira como as pessoas entendem bons filmes. Para começar, é um musical. Quase todo mundo odeia musicais! Eu não, mas nesse caso, não é um bom musical. As músicas não empolgam, Audrey cantando é apenas OK e Fred Astaire é totalmente desperdiçado, pouco dançando. A história não é lá das mais inspiradas: uma revista de moda (inspirada na Harper’s Bazaar) está à procura de uma modelo