Estante da Sala

Melhores filmes de 2018

Também conhecido como “os filmes que eu mais gostei de ver”, portanto algo bastante pessoal. Novamente não fiz repescagem em dezembro, porque estou cansada e não quis correr atrás do que deixei pelo caminho. Esse ano foi recheado de trabalho, incluindo dois júris (no Festival Internacional do Mulheres no Cinema e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo), alguns debates, eventos acadêmicos, docência e minha admissão na ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Sobre essa retrospectiva, devo avisar que não tomei grande cuidado ao ordenar os filmes e depois do décimo quinto já não obedecem mais ordem alguma

The Square: A Arte da Discórdia (The Square, 2017)

Postado originalmente em 9 de novembro como parte da cobertura da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo  O aguardado vencedor da Palma de Ouro em Cannes é outra obra provocativa do cineasta sueco Ruben Östlund. Dessa vez seu alvo é o mercado da arte, representado aqui por Christian (Claes Bang), um diretor de museu extremamente preocupado com sua imagem pessoal e com a relevância midiática de seu local de trabalho. O primeiro ponto levantado pelo filme diz respeito ao que é a arte. Em determinado momento se pergunta: uma bolsa colocada em uma exposição é arte? Esse tipo de

41ª Mostra de São Paulo parte 3: candidatos ao Oscar

A Sombra da Árvore (Undir trénu, 2017), de Hafsteinn Gunnar Sigurðsson  Candidato islandês a uma vaga no Oscar do ano que vem, esse filme mistura o drama com o humor de maneira eficiente tendo como fio condutor uma família suburbana. Primeiro conhecemos o filho, Atli (Steinþór Hróar Steinþórsson), que precisa voltar a morar com os pais depois que sua esposa descobre que ele ainda guarda (e se masturba assistindo) filmes pornográficos feitos com uma namo