Estante da Sala

Dois Anos de “Vestindo o Filme”

Mais ano ano passou voando e a coluna Vestindo o Filme, que escrevo para o Cinema em Cena, completa seu segundo aniversário hoje, dia 8 de julho de 2015. Ao longo desse segundo ano, foram dezoito textos escritos, contendo análises de trinta e dois filmes (contra vinte e cinco textos e quarenta e um filmes durante o primeiro ano). Houve uma diminuição no ritmo motivada pelo meu mestrado, mas vou continuar escrevendo conforme a possibilidade. Para comemorar, vou novamente escolher os dez textos que mais gostei de escrever. Como no ano passado, não são necessariamente aqueles que tiveram os melhores

Figurino: … E o Vento Levou

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 03/09/2014. Por que uma garota precisa ser tola para arrumar um marido? …E o Vento Levou é o tipo de clássico atemporal, pleno de qualidade técnica, que passa de geração em geração e permanece uma obra impressionante, seja pela grandiosidade da escala, seja pela força de seus personagens e cenas memoráveis. Três diretores trabalharam durante os três anos de pré-produção e produção: George Cukor, Sam Wood e por fim Victor Flaming, único creditado no lançamento do filme. O figurino foi criado por Walter Plunkett, conhecido também por outros clássicos como King

Figurino: A Arte de Fazer Roupas Retratada no Cinema

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 03/01/2014. Há algumas semanas estreou nos cinemas brasileiros Carrie, a Estranha, nova adaptação do livro homônimo de Stephen King. Na película, a jovem protagonista é convidada para seu baile de formatura e decide ir, contra a vontade de sua mãe. Para tal, precisa de um vestido e costura-o ela mesma. Planejar a peça, desenhá-la, cortar os moldes, perceber o toque e a textura do tecido, sentir a tesoura deslizar por ele gerando um barulho áspero através do suave roçar, alfinetar, dar forma, alinhavar e, por fim, costurar: criar uma roupa é um processo