Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 20/08/2014. O Grande Hotel Budapeste, último filme de Wes Anderson, reúne um grande elenco em uma obra que apesar da temática mais sombria que a de seus filmes anteriores, bem como de certa violência, ainda que estilizada, mantém o tom fabulesco e a estética impecável que lhe são característicos. O design de produção faz uso de maquetes e miniaturas (também como em filmes anteriores) e o figurino é assinado pela veterana Milena Canonero, que também foi responsável por Barry Lyndon, já aqui comentado. O filme retrata três décadas diferentes, cada uma com suas
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O Grande Hotel Budapeste, cores e perspectivas
Quando analisamos um filme de Wes Anderson dois aspectos principais chamam a atenção: o uso de cores e a perspectiva. Seu novo filme, O Grande Hotel Budapeste, por exemplo, tem cenas que ocorrem em três décadas diferentes, cada década representada por um esquema de cores próprio. É interessante tentar analisar as composições de cores no filme. Tomemos um círculo cromático, por exemplo. Esse círculo já foi visto e feito por todos que já tiveram algum tipo de aula de desenho. Trata-se das três cores primárias (azul, amarelo e vermelho) combinadas para gerar as três cores secundárias (verde laranja e roxo),
Moonrise Kingdom (2012)
Assistido em: 15/01/2012 Mais novo filme fabulesco de Wes Anderson, em que ele está wesardersoniando como nunca. Está tudo lá: a paleta de cores quentes, o visual retrô (se passa em 1965), os personagens meio esquisitos e inadequados… Basicamente é a história de um menino e uma menina, ambos com 12 anos, que resolvem fugir juntos. A história não tem muito mais que isso. Achei bonitinho. Obs: Estaria Wes Anderson timburtuniando?