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Mais uma dica de série britânica para assistir: Downton Abbey. Depois dos dez minutos iniciais eu sabia que teria que assistir tudo. Já são três temporadas e a quarta estreia em setembro. Assisti a primeira e fiquei muito bem impressionada (mas agora tenho que tomar cuidado com spoilers). Engana-se quem pensa que é algo muito sofisticado em termos de roteiro: trata-se de um novelão, com mocinhas e vilões muito bem delineados. Mas é um novelão bem feito e delicioso.
A história começa em 1912, com o patriarca da nobre família Crawley (Hugh Bonneville) descobrindo pelo jornal que o Titanic afundou. Sua casa, Downton Abbey, é vinculada ao título de nobreza e como ele e sua esposa, a americana Cora (Elizabeth McGovern), têm três filhas mulheres, herdará a propriedade o parente homem mais próximo. Sua filha mais velha, Mary (Michelle Dockery), estava prometida em casamento ao seu único primo, de maneira que quando ele se tornasse o herdeiro, tudo permaneceria com eles. Mas ele estava a bordo do Titanic e ao começo da história a família sequer sabia mais quem seria o herdeiro, pois restam apenas parentes distantes e desconhecidos. Mary é mimada e decidida. A filha do meio, Edith (Laura Carmichael), é a que ninguém lembra que existe: não é suficientemente bonita, nem inteligente, nem espirituosa. A mais nova, Sybil (Jessica Brown Findlay) é o xodó da casa e tem ideais políticos. Para completar a família, a avó, a ácida e divertida Violet Crawley (Maggie Smith).
Mas a graça de Downton Abbey não é a família em si: histórias familiares de nobreza e burguesia existem às pencas. O bom mesmo é que a série divide o foco entre a família e os criados, que moram na casa, acordam de madrugada e desempenham as duras tarefas para que tudo esteja em funcionamento e os Crawley possam viver seus dramas sem outras preocupações. O mordomo Sr. Carnson (Jim Carter), o valete Sr. Bates (Brandan Coyle), a cozinheira Sra. Patmore (Lesley Nicol), a chefe das empregadas, Sra. Hughes (Phillys Hogan), a camareira amiga das patroas, Anna (Joanne Froggatt) e por aí vai. Construiu-se um leque de personagens interessantes, que nos fazem querer acompanhar mais o que acontece no andar de baixo da residência, mesmo que, por se tratar de um novelão, eles sejam retratados de forma maniqueísta.
Escrita por Julian Fellowes (que também foi roteirista de A Jovem Rainha Victoria e Assassinato em Gosford Park), a produção tem grande qualidade. Filmada em uma mansão real, apenas os aposentos dos empregados e a cozinha são estúdios, já que estes já foram modernizados pela família moradora. Os figurinos são perfeitos e muitas roupas são originais da época. As atrizes dizem que em algumas cenas mal podem se movimentar, pois os vestidos estão se desmanchando em função da idade. O elenco ainda conta com um consultor histórico, Alistair Bruce, que os ensinam a se portar, falar e realizar suas ocupações.
A primeira temporada é curtinha: são sete episódios.
Muito amor esse figurino… com Downtown+Gatsby estou oficialmente elegendo minha década favorita! Sem falar na melhor parte da série ser definitivamente a Maggie Smith 🙂
E o susto que tomei quando vi a tímida “criada Gwen” toda descabelada e selvagem no Game of Thrones? rs
Poisé, mas as roupas da década de 1910 ainda têm uma certa austeridade do século XIX, então a gente acaba gostando dessa coisa meio vestidão mesmo. Mas pelo menos até a 2ª temporada da série, que é onde parei, ainda não deu pra sentir o gostinho da década de 20.
Poxa, e na segunda temporada tem mais Game of Thrones, Sor Jorah Mormont! ahahahah
Mas também, dos atores britânicos, metade trabalha em GoT, metade trabalhou em Harry Potter. Alguns nos dois! ahahahah
ah, eu já assisti as 3 temporadas e por isso vi anos 20 pra tudo quanto é lado! Também acho legal a quantidade e variedade de atores mais velhos nestas séries britânicas, algo que a gente não vê em Hollywood. Com o fim do Harry Potter o GoT se transformou na nova franquia empregadora de britânicos, hahaha
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