Assistido em 12/02/2014, para o curso Scandinavian Film and Television, disponível em Coursera.org. Texto foi parcialmente adaptado e traduzido de um ensaio escrito para a revista Cinema Scandinavia. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=-uQEPjRog84] “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.” João 1:1 Em A Palavra o diretor dinamarquês Carl Th. Dreyer lida com temas a respeito de fé e religião. A família Borgen vive em uma fazenda e tem uma religião insitucionalizada diferente daquela de seus vizinhos e isso cria conflitos entre eles, especialmente quando Anders revela o desejo de se casar com Anne, filha do alfaiate.
Month: February 2014
Thor: o Mundo Sombrio (Thor: the Dark World/ 2013)
Assistido em 12/02/2014. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=4ooGbThTga8] Serei breve nesse comentário. Nessa sequência dirigida por Alan Taylor, o que não faltam são referências. O filme já começa com uma cena de batalha saída diretamente de Senhor dos Anéis, envolvendo Asgardianos e uns Dark Elves. Entre os amigos de Thor, está uma espécie de Xena, além de Zachary Levi, quase irreconhecível. Thor (Chris Hemsworth) volta para Jane (Natalie Portman) e leva-a para Asgard, onde protagonizam cenas românticas tiradas da nova trilogia de Star Wars, no balcão do palácio. Em determinado momento temos O Vôo do Navegador e até inimigos saídos de Power Rangers. E a primeira
Trapaça (American Hustle/ 2013)
Assistido em: 10/02/2014. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=YwpdoUcocMA] Quase todo ano é aquela polêmica: David O. Russel dirige um filme, este recebe trocentas indicações ao Oscar e o mundo se divide entre os que concordam e os que não concordam. A bola da vez é Trapaça, filme sobre golpistas profissionais que se passa em 1978. Com narrações em off em que cada personagem explica como foi parar onde está, a trama começa com Christian Bale (que ganhou cerca de 20 quilos para o papel) interpretando Irving Rosenfeld, um homem que ganha dinheiro de comissão por empréstimos prometidos e nunca entregues. Em uma festa na casa de um amigo,
A Menina Que Roubava Livros ( The Book Thief/ 2013)
Assistido em 10/02/2014. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=J24AlOYHpVU] Eis um filme que poderia ter sido uma boa “sessão da tarde”, mas pecou no quesito direção. A adaptação do bestseller homônimo de Markus Zusak, traz Sophie Nélisse interpretando o papel principal, Liesel. A menina é adotada por um casal composto por um homem bonachão e desempregado, chamado Hans (Geoffrey Rush) e uma mulher atarefada e rabugenta, chamada Rosa (Emily Watson). Tudo se passa na Alemanha no período da 2ª Grande Guerra. As decisões artísticas que envolvem a ambientação começam problemáticas aí: geralmente filmes são falados na língua do país que o produziu, independente do local retratado, como
Imitação da Vida (Imitation of Life/ 1934)
Assistido em 09/01/2014. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=GVMFYDBxZr4] Toda obra deve ser analisada dentro do contexto da época. Isso vale para linguagem, técnica e mesmo para o tratamento de personagens. Mas às vezes desligar o olhar contemporâneo torna-se tarefa impossível e foi isso que me aconteceu ao ver a versão de 1934 de Imitação da Vida. Aclamado por ser o primeiro grande filme a abordar questões a respeito de racismo, a incômoda trama não sobrevive sem ser ela mesma considerada racista e condescendente. Ao começo da história Bea (Claudette Colbert) é uma mulher recém enviuvada, com dificuldades financeiras e passando trabalho para cuidar da
Edifício Master (2002) e Um Dia na Vida (2010)
Assistidos em 07 e 08/02/2014. Edifício Master e Um Dia na vida são ambos documentários do diretor Eduardo Coutinho, mas com abordagens quase que opostas. Quando estava em minha graduação em Arquitetura, muito se frisou não só a importância, mas a necessidade de jamais esquecer do fator humano em relação à obra construída. Um edifício só existe por que pessoas o habitarão ou trabalharão nele. Ele existe para ser ocupado e só adquire significação através dessa ocupação. Edifício Master é um mergulho na vida dos moradores do prédio homônimo, localizado em Copacabana, no Rio de Janeiro. São 12 andares, 276
Figurino: A Arte de Fazer Roupas Retratada no Cinema
Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 03/01/2014. Há algumas semanas estreou nos cinemas brasileiros Carrie, a Estranha, nova adaptação do livro homônimo de Stephen King. Na película, a jovem protagonista é convidada para seu baile de formatura e decide ir, contra a vontade de sua mãe. Para tal, precisa de um vestido e costura-o ela mesma. Planejar a peça, desenhá-la, cortar os moldes, perceber o toque e a textura do tecido, sentir a tesoura deslizar por ele gerando um barulho áspero através do suave roçar, alfinetar, dar forma, alinhavar e, por fim, costurar: criar uma roupa é um processo