Assistido em 16/08/2013
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Primeiro filme em língua inglesa de Tomas Alfredson, O Espião que Sabia Demais se passa em Londres, nos 70, durante a paranoia da Guerra Fria. Control (John Hurt) era o responsável por um departamento no auto escalão do MI-6, Serviço Secreto britânico. Antes de morrer, compartilhou com Jim Prideaux (Mark Strong) a desconfiança que um de seus cinco espiões de gabinete seria um infiltrado que passaria informações para a União Soviética. Prideaux era um agente de campo e em uma ação em Budapeste foi dado como morto. George Smiley (Gary Oldman) é trazido de volta de sua aposentadoria, para, juntamente com Peter Guilam (Benedict Cumberbatch), investigar quais de seus outros quatro colegas é o agente duplo: Percy Alleline (Toby Jones), Toby Esterhase (David Dencik), Roy Bland (Ciarán Hinds) ou Bill Haydon (Colin Firth).
Os anos 70 de Alfredson não são nem coloridos nem psicodélicos: trata-se de um recorte de um tempo cinzento e nebuloso, repleto de senhores de terceira idade negociando com políticos e e analisando papeladas, enquanto outros, como Prideaux e Ricki Tarr (Tom Hardy) se arriscam em campo. O suspense se constrói com sutileza. Não se trata de um filme de ação nem de espiões vigorosos lutando entre si: são conversas, olhares, suspeitas e palavras não pronunciadas. O mistério é bom, o elenco é fantástico e acredito que o filme não tenha recebido a atenção que merecia à época. Foi ótimo revê-lo.
Para ler uma análise detalhada do figurino de O Espião Que Sabia Demais, acesse esse post.
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