Assistido em 25/06/2013
Arnon Goldfinger, o diretor do documentário, é um israelense cuja avó, uma alemã judia migrada para a Palestina, faleceu. Ele e sua família vão organizar e esvaziar o apartamento dela. Em meio a suas papeladas, encontram jornais em alemão que sua mãe traduz, dizendo serem sobre uma viagem de um nazista à Palestina, ainda antes da Segunda Guerra. Querendo entender o motivo de sua avó ter esses jornais guardados, Arnon resolve investigar (e fazer o documentário a respeito). Logo descobre que não só guardava os jornais como inúmeras cartas trocadas entre seu avô, judeu sionista, e o nazista citado e sua esposa. Fotos foram aparecendo. Falando com pesquisadores, desenterrando contatos, viajando à Alemanha para conversar com os filhos do outro casal Arnon se deparou com algo que lhe parecia absurdo: a intensa amizade entre seus avós e o casal de nazistas, de antes da Guerra até bem depois dela. Conforme as pesquisas se aprofundam, surpresas aparecem a respeito de ambas as famílias. Percebe-se que o filme não julga as incoerências políticas: ele preocupa-se mais em desnudar de forma instigante a dificuldade dos filhos em lidar com os segredos de seus pais.

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