Final de ano vem acompanhado com uma desaceleração. Cansaço define. Não quis fazer nada remotamente parecido com trabalho, incluindo assistir a filmes. E esse foi o ano com menos filmes visto da última meia década: 264 longas, no total. Fico pensando que talvez eu devesse diminuir o tempo dedicado ao cinema na minha vida. Depois de alguns anos de blog, ainda não consigo entender muito bem qual é o objetivo disso. 2018 vai ter que ser um ano para repensar metas. Mas enquanto vou pensando aqui, queria agradecer a quem me acompanha e desejar um ótimo ano, cinéfilo ou não!
Melhores filmes de 2017
Primeiramente devo dizer que falhei miseravelmente em fazer uma lista de melhores esse ano. Primeiro porque minha repescagem de dezembro foi pro espaço, mais por preguiça do que por qualquer outra razão: quando acabei meus compromissos principais, estava tão cansada que não quis fazer nada remotamente parecido com trabalho. Depois, eu tive um punhadinho de filmes que amei, mais um tanto que eu gostei bem. Só que esses segundo são muitos e não os destaco o suficiente para fazer questão de incluí-los ou retirá-los. Enfim, em meio a essa bagunça, já tive entre 23 e 32 filmes listados (quando geralmente
O 20 melhores filmes de 2017 que não são de 2017
Essa lista, que faço todos os anos, são dos melhores filmes que eu vi pela primeira vez no ano e que não são lançamentos. Como sempre, para facilitar, escolhi apenas filmes ficcionais de longa metragem. Além disso, para abrir espaço à variedade, diretoras e diretores com mais de um filme que preenchessem esse critério tiveram só um listado. Outros filmes com avaliação alta vistos esse ano, mas com direção repetida, serão colocados abaixo. Geralmente a lista tem 30 filmes e esse ano tem apenas 20. Isso é reflexo do pouco tempo que tive para me dedicar a ver os filmes mais antigos.
Melhores documentários assistidos em 2017
Esse é o terceiro ano em que elaboro a lista de documentários que mais gostei de ver ao longo do período. É a primeira vez em que, com apenas uma exceção (logo a primeira colocada) todos os demais são lançamentos. Quase não assisti a documentários mais antigos esse ano, o que é sempre uma pena. (Aliás, elaborando as listas de melhores do ano percebi que deixei de fazer muita coisa esse ano). Mas também o #52FilmsByWomen está rendendo resultados e por acaso apenas um não dirigido ou co-dirigido por uma mulher. Bom, porque separar os documentários dos demais filmes? A
Melhores livros lidos em 2017
Eu estou até com um pouco de vergonha de pensar nessa lista, porque não sei se li muitas coisas interessantes esse ano. Foram muitas leituras, mesmo, mas a maioria de artigos e capítulos isolados. Quadrinhos, mesmo, não li nada. Acho que foi a primeira vez em anos que não li nenhum livro do Calvin e Haroldo! Vamos aos destaques: Ficção Hibisco Roxo- Chimamanda Ngozi Adichie Depois que entrei na fase da Chimamanda, não saí mais. Esse deve ser o melhor livro dela que eu li até agora, na minha opinião. Pesado, ele trata de ralações familiares, tradição e religião por
Filmes assistidos em novembro
Foi-se mais um mês e estamos no último do ano. Devido à Mostra de São Paulo não gravamos o Feito por Elas durante o mês passado, então agora estamos numa loucura de ter episódios reservas, então foeam muitos filmes dirigidos por mulheres assistidos. Já tem aqui um spoiler dos episódios que vem por dezembro e janeiro. Além disso, junto com mês passado, foram três filmes assistidos para um projeto de podcastque foi engavetado, com 2 episódios já gravados. É uma pena porque a equipe estava bacana e as gravações foram ótimas. Final de semestre, não fui em cabine nenhuma nesses
41ª Mostra de São Paulo parte 4: últimos filmes
O Jovem Karl Marx (Le jeune Karl Marx, 2017), de Raoul Peck Depois do aclamado documentário Eu Não Sou Seu Negro, Raoul Peck retorna com essa cinebiografia correta, que aborda os anos de juventude do filósofo Karl Marx (August Diehl), quando entabulou amizade com Friedrich Engels (Stefan Konarske), com quem futuramente escreveria o Manifesto do Partido Comunista e que possibilitaria a criação de O Capital. A esposa de Marx, Jenny von Westphalen (Vicky Krieps) aparece com a terceira personagem de importância e com uma trajetória interessante: a moça rica e estudada, de família tradicional, que largou tudo para casar-se