Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures, 2016)

Dirigido por Theodore Melfi, Estrelas Além do Tempo é uma adaptação do livro Hidden Figures, de Margot Lee Shetterly, que trata da trajetória real de três mulheres negras que trabalharam na NASA durante a corrida espacial, na década de 1960, em plena Guerra Fria. Nesse período as mulheres tinham trabalhos restritos na agência: dividiam-se entre as secretárias e as computadoras, que realizavam os cálculo antes da chegada dos grandes equipamentos da IBM. As protagonistas do filme são a matemática Katherine G. Johnson (Taraji P. Henson), a programadora Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e a engenheira Mary Jackson (Janelle Monáe). Esses cargos não

La La Land: Cantando Estações (La La Land, 2016)

fico-me perguntando como teria sido se tudo fosse diferente ah, como me inquietam essas histórias passadas como teria sido se não fosse como foi perguntas sem respostas respostas sem perguntas* (I.W.) Filmes musicais são mágicos por excelência. Embora alguns espectadores enxerguem a música como uma quebra de realidade, ela serve justamente para intensifica-la e expandi-la, externando o que é interno aos personagens. Basta pensar em Gene Kelly literalmente cantando na chuva, no filme de mesmo nome, em virtude da alegria de um amor correspondido. La La Land, novo trabalho do diretor Damien Chazelle, embarca nessa proposta trazendo ao público o

A Criada (Ah-ga-ssi, 2016)

Perverso e delicioso, A Criada, novo filme dirigido por Park Chan-Wook, se desenrola em camadas, brincando inescrupulosamente com as expectativas de quem o assiste. Adaptado da novela Fingersmith, de Sarah Waters, trata da história de um golpista que se passa por um conde chamada Fujiwara (Jung-woo Ha) para casar com a senhorita Hideko (Min-hee Kim), uma jovem herdeira, com a ajuda de Sook-Hee (Tae-ri Kim), uma batedora de carteiras que posiciona como a criada pessoal do título e por quem a primeira se apaixona. A história original se passa no contexto do rígido sistema de classes vitoriano, e aqui é

Dicas Netflix Janeiro

Foram tantos filmes bacanas entrando no catálogo da Netflix nos últimos dias que as indicações desse mês são apenas de lançamentos ou retornos. Os links levam diretamente aos filmes no serviço de streaming. Clube dos Cinco (The Breakfast Club, 1985)- Escrevi sobre esse filme aqui A Mosca (The Fly, 1986) Hook: A Volta do Capitão Gancho (Hook, 1991) Sintonia de Amor (Sleepless in Seatle, 1993) Vida de Inseto (A Bug’s Life, 1998) Um Lugar Chamado Notting Hill (Notting Hill, 1999) Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, 2001) Cisne Negro (Black Swan, 2010)- Escreve

Um Cadáver Para Sobreviver (Swiss Army Man, 2016)

Um Cadáver Para Sobreviver chega ao Brasil diretamente em homevideo, disponibilizado na Netflix. Dirigido por Dan Kwan e Daniel Sneinert (conhecidos como Daniels), o filme conta a história de Hank (Paul Dano), um rapaz que conhecemos perdido em uma ilha deserta, sozinho e tentando se matar, até que encontra o corpo já sem vida de Manny (Daniel Radcliffe). Com a ajuda das múltiplas utilidades que descobre ter o morto (e daí vem o título original, referindo-se a um canivete suíço), Hank decide tentar sobreviver e reencontrar Sarah (Mary Elizabeth Winstead) uma moça que acha bonita e que costumava observar no

Filmes assistidos em Dezembro

Em primeiro lugar, feliz ano novo a você que lê esse blog! Fechei o ano e tem sido complicado manter o ritmo de filmes a assistir. Mudei de estado, estou praticamente acampada, sem acesso à internet e entre as viagens acabei perdendo vários lançamentos. Sem internet nem Netflix está aí para dar uma aliviada. Mas com alguma sorte consigo voltar ao ~mundo virtual~ até o carnaval. Com isso fechei o ano com 316 filmes vistos, sendo desses 284 longas. Sem mais delongas, seguem abaixo os parcos filmes assistidos no mês passado e suas respectivas notas, subjetivas e de zero a

Melhores Filmes de 2016

Chegou aquele momento maravilhoso e terrível do ano: conseguir fechar uma lista de 20 melhores filmes vistos. Esse ano eu tive dois problemas com ela: o número reduzido de lançamentos assistidos por causa da minha dissertação e o a qualidade mediana deles. Levei em conta tanto filmes que passaram no cinema quanto os que chegaram diretamente em homevideo e VoD. Geralmente dedico o meu mês de dezembro para fazer uma repescagem daqueles que não consegui ver no lançamento, mas esse ano, como mudei de cidade e estou ainda sem internet, não consegui fazer isso de forma adequada. Além disso, fica patente