Assistido em 21/06/2013
Entitulado No Mundo de 2020, mas mais conhecido pelo título original, Soylent Green, essa ficção científica tem uma premissa ótima: trata-se de um futuro em que a Terra está devastada e as pessoas são alimentadas com rações fabricadas pela indústria Soylent. Ela já fabricava Soylent amarelo e vermelho , à base de frutas e passa a fabricar Soylent verde, à base de algas do mar. Embora a população só tenha acesso ao Soylent verde uma vez por semana, ainda assim os estoques estão em baixa e a população está se revoltando. O Detetive Thorn (Charlton Heston), um policial que investiga assassinatos, se vê envolvido em uma estranha trama quando o crime que precisa investigar é do ricaço William R. Simonson, que descobre ser da diretoria da poderosa indústria. O filme mostra que nesse futuro as pessoas não têm mais espaço para morar e acumulam-se, dormindo em antigas escadas de prédios de apartamentos e o respeito pelo outro degradou-se ao ponto em que mulheres trocam sua liberdade em troca de poderem ter uma casa confortável e comida, sendo tratadas como mobílias de apartamentos. A cena em que Thorn e seu colega de apartamento (pai, talvez?), Sol, banqueteam-se com um ensopado e alface e comem uma maçã de sobremesa é impressionante, por conseguir passar a alegria de ambos com essa refeição e a sensação de prazer e sabor vinda disso. No final das contas o que falta ao filme é um momento de virada bem marcado na trama, uma cena de revelação impactante como o final de Planeta dos Macacos, também com Charlton Heston.
1 thought on “No Mundo de 2020 (Soylent Green/ 1973)”