Estante da Sala

Django Livre (Django Unchained/ 2012)

Assistido em 31/03/2013 Só muito recentemente comecei a assistir filmes de western (nosso bom e velho “bang-bang”), então não entendo muito do gênero. As histórias de honra e vingança não me pegam, mas gosto das tomadas lindas e lentas de Sergio Leone. Aqui Tarantino se propôs a homenagear esses filmes já clássicos. Todo tipo de problema aconteceu durante a produção, atrasando-o e levando atores a abandonarem o projeto até a última hora. Um pouco disso transparece no resultado final. Não me levem a mal, antes de tudo devo confessar que não gosto dos trabalhos de Tarantino. Na minha opinião ele

As Aventuras de Pi (Life of Pi/ 2012)

Assistido em 30/03/2013 Ang Lee já havia me presenteado com outros filmes que adoro, como Razão e Sensibilidade, O Tigre e O Dragão e O Segredo de Brokeback Mountain. E conseguiu mais uma vez. A narrativa fabulesca é adaptada do livro homônimo de Yann Martel e eu não vou falar sobre a polêmica envolvendo o escritor Moacyr Scliar. (Deixo ele mesmo falar). Fato é que independente da fonte da história, ela se traduziu muito bem em cinema. Pi Patel, (apelido de Piscine Molitor Patel) nasceu e se criou em um zoológico mantido por seu pai, juntamente com sua mãe e

Figurino: A Princesa Prometida

O figurino de A Princesa Prometida (Princess Bride) poderia ser datado, por suas características, entre o século XIV e século XV. Começando pela Princesa Buttercup percebe-se que em todas as situações em que ela está no castelo, ela usa vestidos em tons pálidos. A única mudança é quando resolve sair para cavalgar sozinha e aí utiliza um vestido em vermelho vibrante (o que é uma escolha bastante apropriada, se levarmos em conta o vermelho como sendo a cor do poder). Quando o príncipe Humperdinck anuncia que vai se casar com uma plebeia e revela o nome de Buttercup, ela entra

A Princesa Prometida (The Princess Bride/ 1987)

Assistido em 22/03/2003 A Princesa Prometida, dirigido por Rob Reiner, é um daqueles filmes que passaram dezenas de vezes na Sessão da Tarde e confesso: eu não gostava, achava chato. Eis que veio a ser minha sessão descompromissada de sexta à noite e fiquei verdadeiramente encantada. A história começa com um menino doente jogando videogame em casa, interpretado por Fred Savage (O Kevin do seriado Anos Incríveis). O seu Avô vem lhe visitar e traz um presente: o livro que costumava ler a seu pai quando este estava doente. O Neto a princípio reluta, mas aceita que o leia para

As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood/ 1938)

Assistido em 28/02/2013 (Obs: para o curso The Language of Hollywood: Storytelling, Sound, and Color; da Wesleyan University, disponível em coursera.org) As instruções para assistir esse filme foram claras: assista como se seu eu de 10 anos estivesse vendo o filme. Tal nota nem é necessária: ao ver as primeiras cores, fortes e contrastantes, já nos desligamos da incredulidade do século XXI e mergulhamos em uma história fantástica de um jeito que não se faz mais. As cores são realmente bonitas, os figurinos são chamativos, os cenários são vistosos e mesmo as lutas de espadas são coreografadas de maneira bonita. A

Detona Ralph (Wreck-It Ralph/ 2012)

Assistido em 12/01/2013 Quanto mais eu penso a respeito dessa animação, mais chego à conclusão que foi uma grande oportunidade perdida pela Disney. Não que ele seja ruim, mas está longe de ser o que poderia ter sido. A história se passa em um universo de jogos de uma loja de fliperama. Assim que ela fecha, os personagens saem de seus mundos para interagir uns com os outros, num esquema meio “Toy Story”. Aí temos os nosso protagonista, Ralph (John C. Reilly) , cuja máquina está fazendo 30 anos. Ele é o vilão, que fica no topo de um prédio