Estante da Sala

O Regresso (The Revenant, 2015)

O Regresso, dirigido por Alejandro González Iñárritu, é baseado na história real de Hugh Glass (interpretado no filme por Leonardo DiCaprio), guia em uma expedição que estava em busca de peles de animais nos Estados Unidos em 1823. Liderados pelo capitão Andrew Henry (Domhnall Gleeson), a equipe ainda conta com Fitzgerald (Tom Hardy), que tem clara antipatia por Glass desde o início; e Bridger (Will Poulter), um rapaz mais novo e inseguro; entre outros homens. Após ser atacado por um urso e ficar gravemente ferido, Glass é deixado sob os cuidados de Fitzgerald e Bridger, que o abandonam para que morra.

Figurino: O Grande Gatsby – cores e ruídos na década de 20 estilizada de Luhrmann

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o filme em 08/07/2013. E assim nós prosseguimos, barcos contra a corrente, empurrados incessantemente de volta ao passado. (F. Scott Fitsgerald – O Grande Gatsby, capítulo 9) Quando falamos em um figurino de época temos que ter em mente duas coisas: ele não se presta a recriação literal e acurada de um período e sim à composição de determinada ambientação servindo aos propósitos da direção e do design de produção como um todo; apesar disso alguns elementos que remetam ao período retratado devem se fazer presentes, especialmente quando se trata do século XX, em que

O Grande Gatsby (The Great Gatsby/ 1974 e 2013)

Assistidos em 11 e 12/06/2013 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=SHgc51dzvys] Antes de mais nada devo dizer que não, eu não li o livro homônimo de F. Scott Fitzgerald antes de ver essas adaptações cinematográficas. Ano passado, quando comecei a ver notícias sobre o filme, me propus a ler, mas isso acabou ficando pelo caminho. Logo não comentarei a respeito da qualidade das adaptações entre as mídias, resumindo-me a falar da minha percepção à respeito das obras cinematográficas. O Grande Gatsby de 1974 tem roteiro de Francis Ford Coppola e foi dirigido por Jack Clayton. Já a versão de 2013 foi co-roteirizada e dirigida por

Figurino: Django Livre

Esse ano, antes da Academia anunciar os indicados ao Oscar, uma página de teste com uma suposta lista foi ao ar por engano e constava que Sharen Davis havia recebido a indicação de Melhor figurino por Django Livre. Ela já possuía duas indicações anteriores, por Dreamgirls (2006) e Ray (2004). Acontece que quando a lista oficial foi ao ar, ela não estava entre os indicados (que foram Anna Karenina; Os Miseráveis; Lincoln; Espelho, Espelho Meu e Branca de Neve e o Caçador). Em minha opinião sua indicação caberia, pois o figurino de Lincoln não está muito interessante e o de

Django Livre (Django Unchained/ 2012)

Assistido em 31/03/2013 Só muito recentemente comecei a assistir filmes de western (nosso bom e velho “bang-bang”), então não entendo muito do gênero. As histórias de honra e vingança não me pegam, mas gosto das tomadas lindas e lentas de Sergio Leone. Aqui Tarantino se propôs a homenagear esses filmes já clássicos. Todo tipo de problema aconteceu durante a produção, atrasando-o e levando atores a abandonarem o projeto até a última hora. Um pouco disso transparece no resultado final. Não me levem a mal, antes de tudo devo confessar que não gosto dos trabalhos de Tarantino. Na minha opinião ele