Estante da Sala

A Very Murray Christmas (2015)

https://www.youtube.com/watch?v=mJde8HWcnSU A Netflix continua minerando os dados de seus usuários e, de alguma forma, chegou conclusão que as pessoas que se interessam por filmes da Sofia Coppola e Bill Murray (posssivelmente Encontros e Desencontros?) também gostam de especiais de Natal. É isso mesmo? Bom, de qualquer forma o serviço de streaming produziu A Very Murray Christmas, um musical de temática natalina dirigido por Coppola e estrelado por Murray. O ator interpreta uma versão dele mesmo, rabugento e antissocial, que faria um show especial, mas vê sua platéia vazia graças a uma enorme tempestade de neve em Nova York. Isolado no hotel em

Magic Mike XXL (2015)

Sequência do filme Magic Mike, de 2012, dirigido por Steven Soderbergh, Magic Mike XXL chegou aos cinemas com direção de Gregory Jacobs e com Soderbergh responsável pela fotografia. O primeiro, parcialmente baseado nas experiências do ator Chaning Tatum como dançarino, atraiu uma multidão aos cinemas e arrecadou mais de 15 vezes o que custou, nos Estados Unidos. A sequência, portanto era certa. Acontece que o público que procurou um filme protagonizado por homens strippers (desculpe, “male entertainers”)  encontrou nele uma tentativa de romance convencional, um conto de alerta sobre o mundo das drogas nos bastidores do mercado do sexo e um

Figurino: Cinderela em Paris

Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 17/09/2014. Banish the black, burn the blue, and bury the beige. From now on, girls, think pink! Cinderela em Paris, de 1957, é um filme que reúne múltiplos talentos em sua execução. O diretor é Stanley Donen, que cinco anos antes havia entregue Cantando na Chuva, um dos melhores musicais de todos os tempos. Os atores principais são Audrey Hepburn, que se estabelecia como estrela após o sucesso de A Princesa e o Plebeu e Sabrina; e Fred Astaire, já veterano. A figurinista é Edith Head, figura mítica da profissão, com

Os 30 Melhores Filmes de 2014 que não são de 2014

Nessa época todos estão preparando suas listas de melhores do ano e como ainda estou descobrindo pérolas e cavocando coisas que ainda não assisti, elaborei a lista das melhores descobertas, ou seja, filmes assistidos pela primeira vez este ano e que não são de 2014. O ano ainda não acabou e até agora foram 284 filmes assistidos, o que tornou a tarefa extremamente difícil. Consegui selecionar trinta dos melhores filmes que vi e muitos incríveis ficaram de fora. No caso de diretores em que mais de um filme entraria na lista ou foi bem avaliado, optei por manter só um e abrir

Dançando no Escuro (Dancer in the Dark, 2000)

Lars von Trier é sempre uma figura difícil, com obras interessantes e espinhosas de analisar. Dançando no Escuro é um filme que em certos aspectos se diferencia do restante da filmografia do diretor. Protagonizado pela cantora islandesa Björk, trata-se de um musical. Em 1995 von Trier lançava o manifesto Dogma 95, que escreveu com outros jovens diretores dinamarqueses e que pedia filmes mais naturais, com uso de luz ambiente, som diegéticos, filmados em locação e sem efeitos visuais ou filtros. Essa crueza pretendida não poderia ser mais oposta ao gênero musical, que talvez seja o mais artificial de todos os gêneros

Frozen- Uma Aventura Congelante (Frozen/ 2013)

Assistido em 15/02/2014 [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uKTz8y0pzL8] Em Frozen, nova animação da Disney, o estúdio aproveita-se do que faz tradicionalmente de melhor, e, quebrando paradigmas, entrega um grande e cativante filme. Ele é livremente inspirado no conto A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen. Na trama, as protagonistas são duas princesas do reino escandinavo de Arrandelle: Elsa, a mais velha; e Anna. Muito amigas na infância, Se distanciaram quando Elsa passou a ficar a maior parte do tempo em seu quarto, isolada. Isso aconteceu pois possui a capacidade de criar gelo e neve e em uma brincadeira com a irmã, feria-a sem

Os 25 Melhores Filmes de 2013 Que Não São de 2013

Este foi um ano em que assisti muitos filmes. Propus-me a escrever sobre todos que visse, mas falhei , pois a contagem já passou de duzentos, nem todos foram muito interessantes e em muitos casos faltou tempo ou vontade. Dentre esse grande número de filmes vistos, poucos realmente eram desse ano: são muitos filmes clássicos ou que deixei passar batido na infância para dar conta de cobrir nessa vida cinéfila. A proposta dessa lista é levantar os melhores filmes que vi pela primeira vez e que não são lançamentos desse ano, uma verdadeira tarefa ingrata. Acabei selecionando vinte e cinco,