É assustador que já estamos em março, não é? Fevereiro passou voando, com vários trabalhos entregues e muitos filmes bons. Segui com a proposta de fazer um mês temático e se em janeiro optei por filme mudos, seguindo a ordem cronológica optei por seguir para a década de 1930. Sobre a avaliação, o de sempre: as notas são de zero a cinco estrelas e subjetivas. Por isso refletem minha opinião de hoje sobre os filmes e não são sedimentadas. Década de 1930 Limite (1931) ★★★★★ Drácula (Dracula, 1931) ★★★½ Frankenstein (1931) ★★★½ Tabu (Tabu: A Story of the South Seas, 1931) ★★★★ O Expresso
Vencedores do prêmio do Sindicato dos Figurinistas
Nesta terça feira, dia 17 de fevereiro foram anunciado os vencedores dos da 17ª premiação anual do Sindicato dos Figurinistas dos Estados Unidos (Costume Designers Guild), referente ao ano de 2015. Abaixo segue a lista de indicados, com destaque para o vencedor. Excelência em Filme Contemporâneo Birdman – Albert Wolsky Boyhood – Kari Perkins Garota Exemplar – Trish Summerville Interestelar – Mary Zophres Livre – Melissa Bruning Excelência em Filme de Época O Grande Hotel Budapeste – Milena Canonero O Jogo da Imitação – Sammy Sheldon Differ Vício Inerente – Mark Bridges Selma – Ruth E. Carter A Teoria de Tudo – Steven Noble Excelência em Filme de
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (Seeking a Friend for the End of the World, 2012)
Corte de cabelo moderninho, vestido lilás, all star sem meia (meus dedinhos doem só de olhar) e casacão. Penny, a personagem de Keira Knightley se apresenta de forma a deixar claro que é uma pessoa peculiar. O fato de às vésperas do fim do mundo se agarrar aos seus vinis como se disso dependesse sua sobrevivência deveria ajudar a enfatizar essa característica, embora nenhum sentido jamais seja dado a eles. A personagem se resume a isso: mais uma protagonista de comédia romântica diferentona e sem profundidade. Eu escrevi comédia? É engraçado (sem trocadilhos), porque o filme jamais acerta o tom no humor,
Figurino: Yuppies e feminismo no cinema dos anos 80
Texto originalmente publicado na coluna Vestindo o Filme em 12/11/2014. Os anos 80 trouxeram consigo uma reação à geração da contracultura: depois que o sonho acabou, conservadorismo e individualismo tomaram o lugar dos ideais anteriores. Nos Estados Unidos, especificamente, houve a ascensão dos chamados “yuppies”, termo vindo de “young urban professional”, jovens profissionais urbanos altamente competitivos e preocupados com a imagem. Nessa mesma época vicejava a segunda onda do feminismo. Se a primeira onda, já no começo do século XX, reivindicava para as mulheres direitos básicos, como o de votar, a segunda clamava por igualdade de tratamento e de direitos
Filmes Assistidos em Janeiro
Janeiro foi um mês difícil para voltar ao ritmo de mestrado e ainda estou tendo problemas com isso. Enquanto isso assisti muitos filmes bons. Para 2015, me propus a ter um tema para cada mês, de maneira a diminuir um pouco o número de filmes “obrigatórios” que ainda não assisti. Esse mês escolhi filmes mudos, mas isso não me impediu de pensar já no Oscar e de ver outras coisas não relacionadas também. Sobre a avaliação, o de sempre: as notas são de zero a cinco estrelas e subjetivas. Por isso refletem minha opinião de hoje sobre os filmes e
Orgulho e Esperança (Pride, 2014)
Não pretendia escrever sobre esse filme aqui no blog, uma vez que já o havia feito em poucas palavras no Letterboxd, mas mudei de ideia. Esse é um filme que merece ser falado e espalhado. Não é que seja uma obra-prima ou que vá deixar o espectador sem ar diante de sua técnica impecável: é que trata-se de uma obra necessário, que introjeta otimismo em quem o assiste. A trama é baseada em uma história que ocorreu no Reino Unido em 1984: os mineradores do País de Gales entraram em greve por melhores condições de trabalho e tiveram seu salários
Vento e Areia (The Wind, 1928)
https://www.youtube.com/watch?v=P8Un8SBnjY4 Baseado em uma novela de Dorothy Scarborough e dirigido pelo sueco Victor Sjöström, Vento e Areia conta a história de Letty (Lillian Gish) uma jovem que se muda para uma região afastada e inóspita, para morar com o primo. Devido a problemas com a esposa deste, aceita casar-se com um pretendente local, Lige (Lars Hanson), cuja casa fica a quilômetros de qualquer vizinho. A região, assolada por ventos ininterruptos, parece espelhar a angústia interna da personagem, que se vê só com um desconhecido, em uma situação de vulnerabilidade. O filme impressiona com a forma como compõe uma atmosfera de tensão em