Estante da Sala

#52FilmsByWomen: a conclusão

Foi no dia 1º de outubro de 2015 que eu comecei a participar do desafio #52FilmsByWomen ou 52 Filmes por Mulheres. Para quem não sabe, a ideia consiste em assistir a um filme dirigido por uma mulher por semana, durante um ano, totalizando os tais cinquenta e dois. O que o desafio me proporcionou foram muitas descobertas maravilhosas e um novo projeto, o Feito por Elas, em que toda quinzena debatemos alguns filmes da filmografia de uma diretora.  Optei por não contabilizar os curtas e, ao final do período estipulado, foram 72 longas assistidos e dentre eles, grandes descobertas.

Foi bom rever As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless, 1995, Amy Heckerling) e Psicopata Americano (American Psycho, 2000, Mary Harron). Conheci filmes intensos, como In Darkness (2011, Agnieszka Holland); divertidos como Speed Racer (2008, Lana e Lilly Wachowski) e A Vingança está na Moda (The Dressmaker, 2015, Jocelyn Moorhouse) e envolventes como É Proibido Fumar (2009, Anna Muylaert). Aliás, tive o prazer de entrevistar a Anna Muylaert para o podcast em que conversamos sobre sua filmografia. As minisséries Top of the Lake (2013, Jane Campion) e Making a Murderer (2015, Moira Demos, Laura Ricciardi), sendo a  primeira ficcional e a segunda documental, também foram ótimas descobertas e computadas como um filme cada. Esses são apenas alguns exemplos, já que foram muitos filmes ótimos vistos. Por fim, é importante ressaltar a diversidade de narrativas que esse desafio proporciona assistir, comprovando que cinema não precisa ser apenas drama convencional protagonizado por homem branco heterossexual. Abaixo seleciono alguns destaques:

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Melhores filmes (ordem cronológica):

Cléo das 5 às 7 (Cléo de 5 à 7, 1962, Agnès Varda)

As Pequenas Margaridas (Sedmikrásky, 1966, Věra Chytilová)

O Piano (The Piano, 1993, Jane Campion)

Os Silêncios do Palácio (Samt el qusur, 1994, Moufida Tlatli)

Longe Dela (Away from Her, 2006, Sarah Polley)

Nome de Família (Namesake, 2006, Mira Nair)

Aquário (Fish Tank, 2009, Andrea Arnold)

Girlhood (Bande de Filles, 2014, Céline Sciamma)

Respire (2014, Mélanie Laurent)

As Cinco Graças (Mustang, 2015, Deniz Gamze Ergüven)

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Melhores documentários:

Paris is Burning (1990, Jennie Livingston)

Notas de uma Guerra Particular (1999, Kátia Lund, João Moreira Salles)

As Praias de Agnes (2008, Agnès Varda)

Reel Injun (2009, Catherine Bainbridge, Neil Diamond, Jeremiah Hayes)

Elena (2013, Petra Costa)

Fed Up (2014, Stephanie Soechtig)

She’s Beautiful When She’s Angry (2014, Mary Dore)

Vessel (2014, Diana, Whitten)

India’s Daughter (2015, Leslee Udwin)

The Wolfpack (2015, Crystal Moselle)

 

Se eu vou continuar com esse desafio pelos próximos doze meses? Certamente! Foram muitos filmes bons e ainda há vários a minha espera na minha watchlist. Quem quiser acessar todos os posts que escrevi sobre os filmes assistidos, basta clicar nessa tag. A lista completa dos longas vistos com minha avaliação está no Letterboxd. E que comece o ano dois do desafio!

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3 thoughts on “#52FilmsByWomen: a conclusão

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